Vera Fischer revelou em entrevista que não depila as partes íntimas há muitos anos. Segundo a atriz, o excesso de pelos não a incomoda. No começo dos anos 2000, a famosa, que atualmente tem 71 anos, disse que fazia 20 anos que não se depilava. Após mais de 40 anos, a ex-contratada Globo voltou a afirmar que continua com a mesma decisão e explicou o motivo. “Tenho tudo muito loirinho, então para quê [depilar]? Eu gosto, acho tesudo pelos. Eu acho, agora cada um acha o que quiser achar”, disparou.
Em entrevista ao podcast Téte a Theo, a famosa também disse que que não sexualiza a nudez. Ele ainda negou os boatos de que recebeu cerca de R$ 1 milhão para posar nua em uma revista. “Não existe isso”, rechaçou. Vera Fischer estampou a capa da Playboy em 1982 e 2000. Na época em que posou nua pela primeira vez, ela só aceitou o convite porque não tinha filhos e queria o dinheiro para fazer uma viagem internacional: “Fiz [as fotos] por isso e foi uns quatro meses [que fiquei] na Europa com esse dinheiro”.
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Durante a viagem internacional pela Europa, Vera Fischer frequentou uma praia de nudismo. A artista deu a entender que não se incomodou de ter que tirar a roupa na frente de outras pessoas. “Nunca associei a nudez ao sexo. Isso é uma coisa que acho que no Brasil existe muito. Você vê a pessoa de biquíni, já é uma coisa sexual, a pessoa não pode estar relax?”, finalizou. A atriz deixou a Globo em 2020. Recentemente, ela revelou que as propostas que eram oferecidas pelo canal não eram interessantes.
Por que a atriz Vera Fischer saiu da Globo?
“Eu entrei na Globo com 26 anos e agora estou com 71. Eu não podia fazer nenhuma outra coisa que a Globo não permitisse, entendeu? É natural pra todos os atores contratados da Globo. Fiquei 45 anos assim e nos últimos anos eu já não estava achando mais interessante os personagens que me ofereciam. Não sei se é uma questão de idade, mas as mulheres mais velhas não têm personagens importantes, pelo menos na televisão”, relatou a atriz ao site GaúchaZH.
Vera Fischer esteve em minisséries como Riacho Doce (1990) e Desejo (1990), além das novelas Perigosas Peruas (1992), Pátria Minha (1994), O Rei do Gado (1996), O Clone (2001) e Caminho das Índias (2009). “Eu entrei nos 70 anos na crise sanitária e acho que a gente não tem mais que fazer o que os outros querem que a gente faça. A gente tem de fazer o que a gente quer fazer. Temos de respeitar as nossas vontades, as nossas limitações. A gente tem de se surpreender com a gente mesmo. Isso foi muito significativo pra mim. Foi muito rico”, analisou.
