Reginaldo Faria é um dos principais nomes da televisão e esteve na primeira novela produzida pela Globo em 1965, Ilusões Perdidas. Com um currículo tão grande na dramaturgia, o ator de 86 anos foi escalado para uma participação especial em Fuzuê como Abílio.
O personagem será uma espécie de benfeitor de Maria Navalha (Olívia Araújo) com um papel fundamental para explicar o período em que a mãe de Luna (Giovana Cordeiro) ficou desaparecida. Na trama de Gustavo Reiz, Maria Navalha conta à Luna que Abílio foi quem lhe acolheu e protegeu durante todo o tempo em que ela ficou longe de casa. E um flashback mostra como os dois se conheceram.
O último trabalho do ator na televisão foi em Um Lugar ao Sol (2022) e fez com que o ator voltasse a ativa após quatro anos longe das novelas. O artista é um dos poucos atores que trabalharam quase que ininterruptamente na nas produções e todos os anos esteve em um projeto. Em 2021, um dos principais trabalhos de Reginaldo Faria esteve no Vale a Pena Ver de Novo. O artista declarou que não teve noção do sucesso de O Clone (2001).
“Durante o período de gravações não percebi tanta repercussão do meu trabalho, embora a novela estivesse no auge do sucesso. Como sou um sujeito caseiro, não senti tanto esse retorno através do nosso público. Só soube disso mais tarde, quando a novela foi exibida na Rússia. Recebi centenas de mensagens das mulheres russas”, contou ele, que interpretou Leônidas.
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Em conversa com o portal Resenhando, ele pontuou que as novelas sempre fizeram parte da história do Brasil. “A nossa cultura é novelesca desde os tempos das novelas radiofônicas. Muitas pessoas davam nomes aos filhos através dos personagens de novelas. Na época as pessoas queriam saber se o Leãozinho iria ficar com a Yvete”, disse.
