Eduardo Moscovis, conhecido por papéis como em O Cravo e a Rosa (2000), Senhora do Destino (2004) e Alma Gêmea (2005), falou sobre o que ele considera a “maldição do galã”. Em conversa com Pedro Bial, o comunicador declarou que nunca quis estar no papel de exemplo para algo dentro da dramaturgia.
“É muito interessante denominar a maldição do galã e é exatamente onde eu não queria estar. Eu poderia passear por esse lugar se alguém acreditar nisso. Alguém que olha para mim e acredita nesse lugar: ‘ah, o cara é o galã’. Tá tudo certo”, contou ele. O artista relembrou dois grandes nomes da dramaturgia. “O Tarcísio Meira (1935-2021) eu não tive a oportunidade de trabalhar, mas o Tony Ramos sempre quando falam dele, eu tiro um chapéu”, disse.
O ator trabalhou ao lado de Tony Ramos em Anjo de Mim (1996) e em O Sétimo Guardião (2018). “O Tony Ramos é de um exemplo para a gente, ele é uma referência como ator, como pessoa, como ele se comporta, como ele transita a vida inteira. A habilidade dele, a generosidade dele e muito talentoso”, contou.
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Após papéis marcantes como o Petruchio, de O Cravo e a Rosa (2000), Reginaldo, de Senhora do Destino (2004) e o Rafael, de Alma Gêmea (2005), o ator foi um dos primeiros artistas a sair da Globo por vontade própria logo após o trabalho na trama marcante de Walcyr Carrasco. “Eu tava esperando meu terceiro filho e muito disso da maldição do galã. Eu senti uma necessidade de ficar um pouco mais independente. Na televisão, eu dependia muito mais dos outros”, contou ele, que acabou migrando para o teatro e se tornou o próprio produtor das peças que apresentou.