OFICINA PARA FORMAR AUTORES

Autora de Amor Perfeito, Duca Rachid ganha nova função na Globo

Foto de Duca Rachid, autora da Globo
Duca Rachid ganhou nova função na Globo (foto: Reprodução/Globo)

Considerada um sucesso na faixa das seis da Globo, a autora de Amor Perfeito, Duca Rachid ganhará um novo projeto na emissora. A novelista estará entre os mentores da oficina feita pelo canal para promover novos autores para a faixa das seis.

Segundo O Globo, o projeto contará com Renata Corrêa (Rensga Hits!), Carla Faour e Julia Spadaccini (Segunda Chamada), Martha Mendonça e Nelito Fernandes (Filhas de Eva), Jaqueline Souza e Renata Martins (Histórias Impossíveis), Wendell Bendelack (que colaborou em novelas como Pega Pega, Cara e Coragem e Nos Tempos do Imperador) e Cleissa Martins (colaboradora de Terra e Paixão), entre outros.

Duca Rachid foi responsável por tramas importantes na Globo como O Profeta (2006), Cordel Encantado (2011) e Órfãos da Terra (2019). Um dos marcos da carreira dela aconteceu em 2014, quando recebeu, com as autoras Thelma Guedes e Thereza Falcão, o Prêmio Emmy, com a novela Joia Rara.

Novela da Globo com surra de Malu Mader em Cláudia Abreu completa 20 anos
Globo decide reprisar novela com Domingos Montagner após sete anos de sua morte

A novelista é formada em jornalismo, mas decidiu largar tudo para trabalhar em Portugal. “Nessa época, meu marido, que é ilustrador, já havia ido para Portugal também, e trabalhava em uma agência de publicidade, onde conheceu o Jaime Camargo, roteirista que tinha trabalhado na Globo, na equipe do Vila Sésamo. Jaime tinha uma proposta de montar uma produtora e precisava de gente para escrever roteiro”, contou.

A parceria da produtora portuguesa com a TV Manchete fez com que Duca Rachid voltasse ao Brasil, em 1992. “A direção da sitcom era do Cecil Thiré e o elenco era misto, tinha Tônia Carreiro, José de Abreu e atores portugueses. Eu vim para o Brasil para acompanhar a produção e as gravações, e acabei ficando”, disse ela ao site da Globo. Walter Avancini (1935-2001) foi o responsável por entregar brilho aos olhos da autora. “Avancini era um mito para mim. E foi vendo Gabriela, dirigida por ele, que eu tive vontade de fazer roteiro”, detalhou.

Leia mais