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MUDOU DE IDEIA

A mamata voltou: Eduardo Costa tenta captar R$ 1 milhão da Lei Rouanet

Eduardo Costa em foto postada nas redes sociais
Eduardo Costa foi autorizado a usar R$ 996,5 mil por meio da Lei Rouanet; cantor criticava artistas que usavam a lei (foto: Reprodução)

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Eduardo Costa, cantor sertanejo, foi autorizado na última terça-feira (25) a captar cerca de R$ 996,5 mil por meio da Lei Rouanet para a gravação de um DVD até o fim de dezembro deste ano. O projeto, com título de Eduardo Costa – O instrumentista e as modas de violas de Minas, terá como objetivo homenagear a música sertaneja tradicional de Minas Gerais. A informação foi disponibilizada no portal de transparência do Ministério da Cultura.

Em 2018, o artista se revelou apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e fez críticas sobre a Lei Rouanet. Ele chegou a afirmar que a lei servia apenas para jornalistas, atores e artistas “safados”. “Quem quiser ganhar dinheiro agora, vai caçar um serviço. vai capinar um lote, vai bater uma laje, vai caçar o que fazer. Acabou a mamata, a safadeza. Dinheiro de Lei Rouanet nunca mais”, disse ele durante a campanha daquele ano.

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“Esses artistas, atores, bando de jornalista safado que fica querendo mamar nas tetas do governo, acabou a mamata, a safadeza”, reafirmou Eduardo Costa. A proponente do projeto musical é a empresa Churrasco, Cerveja e Viola, a C.C.V. Eventos pertence a Leandro Restino de Souza Porto, sócio de Edson Vander da Costa Batista, o cantor Eduardo Costa, em outra empresa. Um documento com a anuência do cantor foi anexado à proposta.

De acordo com a proponente, o objetivo é “a gravação de um DVD com canções caipiras em homenagem à música de raiz sertaneja, que tradicionalmente se tornou um símbolo da vida cotidiana do homem do campo, dos tropeiros e faz parte de uma rica história contada em versos e prosas no estado de Minas Gerais”. Segundo o projeto, o repertório será escolhido após a captação dos recursos por meio da Lei Rouanet.

A proposta diz ainda que o DVD será gravado em dois shows em Belo Horizonte. Após o fim das etapas de mixagem e masterização, será realizada a “distribuição em bibliotecas públicas de Belo Horizonte e cidades da região metropolitana e atender aos apreciadores da música sertaneja raiz que é ao mesmo tempo um público da terceira idade e ao mesmo tempo um número expressivo de jovens que têm como referência a mineiridade das canções caipiras e suas diversas histórias”.

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