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PAOLA DE ORTE

Correspondente da GloboNews em Israel relata período na guerra

Foto de Paola de Orte, correspondente da GloboNews
Correspondente da GloboNews na guerra, Paola de Orte falou sobre a cobertura (foto: Reprodução/Globo)

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Correspondente da GloboNews em Israel, Paola de Orte tem sido um nome importante para a emissora durante a guerra. A jornalista está no local desde 2021 e detalhou como tem sido cobrir o confronto contra o grupo Hamas. A comunicadora pontuou que já aconteceu de precisar de jogar no chão ou sair do carro para deitar no chão.

“No Sul do país, tem todos os dias [alertas sonoros]. Em Tel Aviv, em quase todos. Quando tem, geralmente é mais de uma vez ao dia. Já nos acostumamos a ouvir a sirene tocar nas ruas e no celular (um aplicativo também avisa) e correr para o abrigo. O duro é quando estamos cobrindo na rua… aí tem que achar um abrigo, mas nem sempre é fácil, porque o tempo é curto até o Domo de Ferro [sistema antimísseis do exército de Israel] explodir a bomba ou o foguete cair e atingir o solo”, contou a repórter.

A jornalista detalhou que está em uma cobertura intensa. “Então, às vezes é preciso se jogar no chão olhando para baixo e ficar com o braço cruzado na nuca. Às vezes, você tá dirigindo e tem que parar o carro e se jogar para fora do acostamento e deitar no chão. É uma cobertura intensa, sem dúvida”, disse para a Folha de S.Paulo.

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“Como os jornalistas não podem entrar em Gaza, minha cobertura do que está acontecendo por lá é sobretudo por celular. Recebo relatos emocionantes dos brasileiros que estão esperando perto da fronteira com Gaza, de funcionários da ONU e de outros moradores de Gaza. É impactante acompanhar o relato deles, principalmente da Shahed, que tem 18 anos e tem feito vários filmes mostrando as dificuldades de conviver com bombardeio e em meio ao racionamento”, relatou a jornalista da GloboNews.

Paola de Orte pontuou que a mãe sempre está alerta para a localização dela. “Minha mãe tem sido excelente. Ela nunca me deixa nervosa, nem pressiona para eu voltar ou deixar de fazer meu trabalho. Ela sabe o quão a sério eu levo a minha missão, e entende meu lado. Ela mantém a calma, mesmo quando eu aviso que estou indo para o front. Só pergunta exatamente aonde, vai checando durante o dia… claro, ela é uma super fã. Tudo que eu faço ela acha incrível e importante”, contou.

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