Carla Vilhena trabalhou na Globo por mais de 20 anos e em uma época muito diferente do jornalismo. A comunicadora foi um dos primeiros rostos na emissora a assumir o cabelo natural e não aceitou o “padrão” que era cobrado das jornalistas na emissora.
Em entrevista, a apresentadora declarou que sempre gostou do cabelo comprido. “Eu acho que hoje a gente tem muito mais liberdade para ser quem a gente é. Quando eu comecei no jornalismo, não podia ter o cabelo comprido. A gente tinha uma grande musa que era a Leila Cordeiro, a Leda Nagle com o cabelo curtinho. Todas elas tinham mais ou menos o mesmo padrão de visual, só que eu não me rebelei necessariamente, mas eu gosto do meu cabelo comprido”, detalhou.
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A comunicadora destacou que sempre tentou lutar contra o padrão por querer manter o cabelo como era. “Eu sempre gostei. Eu tentei de tudo para manter meu cabelo, eu prendia ele para não cortarem meu cabelo. Eu fazia um coque na Band quando eu comecei. Quando eu fui para a Globo, eu fazia com que o meu cabelo tivesse o mínimo volume possível, já que ele era muito cacheado e cheio”, contou.
Carla Vilhena afirmou para a RedeTV! que tomava alguns cuidados na Globo para que não ficasse tão diferente para o público. “Eu colocava o cabelo para trás e tomava conta o tempo todo no jornal para que não caísse nenhum fiozinho para frente. Hoje em dia a gente vê notícia do mesmo jeito e com pessoas super diferentes no ar. Não tem mais aquele padrão estrito. Eu acho que consegui romper alguns padrões por querer preservar o meu jeito”, disse.
