Silvana Taques, mãe de Larissa Manoela, solicitou o arquivamento da denúncia de intolerância religiosa, movida contra ela pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Estado do Rio de Janeiro, em conjunto com o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP). As vítimas do processo seriam a família de André Luiz Frambach, noivo da artista.
Os advogados de Silvana Taques alegam que não existem elementos o suficiente para incriminá-la. O imbróglio começou quando veio a público uma conversa entre a ex-empresária da jovem e a artista, em que Larissa Manoela procurava a mãe para desejar um Feliz Natal.
Na ocasião, os pais de Larissa teriam sido convidados para a ceia de Natal na casa dos Frambach, mas além de se recusar a passar o dia 25 de dezembro junto à filha e seu noivo, Silvana detonou a família do ator. “Que você tenha um ótimo Natal aí com todos os guias dessa família macumbeira”, escreveu ela.
O teor da declaração instaurou uma investigação contra ela pelo crime de intolerância religiosa, previsto no artigo 208 do Código Penal Brasileiro. Se condenada, a mãe de Larissa Manoela pode ter de cumprir uma pena de dois a cinco anos de reclusão. No entanto, segundo sua equipe jurídica, as capturas de tela das trocas de mensagens não são verídicas.
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“Os advogados de Silvana Taques, mãe da atriz e influenciadora Larissa Manoela, acabam de entrar com uma ação judicial pedindo o arquivamento da denúncia contra racismo religioso. Conforme Maiko Roberto Maier, do escritório Silva & Silva Advogados, de Florianópolis (SC), não existem indícios mínimos de provas contra Silvana, por isso o caso deve ser arquivado”, disse o comunicado.
“O processo teve início a partir de uma captura de tela de conversas do WhatsApp, sem que fosse possível comprovar a sua verdadeira autenticidade, o que acarreta na ilegalidade da prova. A partir de agora, os delegados responsáveis pela acusação analisam o pedido de arquivamento do caso”, finalizou.