Cissa Guimarães revelou ter aceitado posar nua para poder trocar de apartamento, mas a decisão acabou custando o casamento com Rafael Mascarenhas. A apresentadora fez fotografias para a Playboy, em 1994, e disse que aceitou a proposta após receber uma ordem de despejo.
“Eu tinha trinta e poucos anos. A Playboy bombando e eu desbundada e sem um tostão. Morava em um apartamento, tinha três filhos – dois do primeiro casamento e um do que estava rolando na época. A gente vivia nossa vida. Eu já tinha esse apartamento, morava com o primeiro marido. Quando nós voltamos, tinha uma cartinha e abri. Era uma carta da proprietária do apartamento que ela me dava seis meses dizendo que comprava ou tinha que sair porque ela queria vender o apartamento. Falei: ‘Cara, comprar como? Não tem jeito, não tem dinheiro'”, disse a atriz.
A artista pontuou que uma oportunidade bateu em sua porta. “Eu com uma ação de despejo, toca o telefone fixo. ‘Alô, queria falar com a Cissa Guimarães. A gente quer fazer umas fotos dela pelada na Playboy’. Eu falei: ‘Vocês têm certeza?’. ‘Temos, você pode vir a São Paulo para conversar?’. Eu falei que posso”, contou para o Que História é Essa, Porchat?. “A Playboy naquela época pagava um dinheiro legal”, detalhou Porchat.
“Me perguntaram: ‘Quanto você quer?’. ‘O preço do apartamento’, ele falou ‘fechado’. Eu falei: ‘Me f*di'”, disse. No entanto, ela ainda tinha que contar para o marido sobre a proposta. “Voltei para o Rio correndo, fui ver meu marido tocar e tomei três bebidas. Ele disse: ‘Você está tão feliz, o que foi fazer em São Paulo?’. Eu já falei: ‘A gente vai comprar esse apartamento’. E ele: ‘O que você foi fazer em São Paulo?'”, contou.
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A apresentadora afirmou que o marido achava que ela tinha um amante. “Eu já estava turbinada. Falei: ‘Olha para o meu dedo (apontou para as partes íntimas)’. Ele mudo ficou e falou: ‘Só quero saber quem é ele, está tudo acabado. Você tem um amante rico'”, disse.
Cissa Guimarães relatou que passou perrengue durante o ensaio, feito em um manguezal em Trancoso, na Bahia. “Eu adoro mangue, porque é uma fonte de vida. Mas acho bonito o mangue lá e eu olhando. A história era que eu entrasse no mangue, subisse pelas árvores, nas raízes…”, lembrou.