Lançado no Brasil em novembro de 2020 como a marca DirecTV GO, o serviço de TV por assinatura digital DGO vai mudar de nome para Sky+ a partir do dia 6 de dezembro. A decisão faz parte do planejamento estratégico da companhia para os próximos anos de concentrar os investimentos em apenas uma marca. A plataforma já havia trocado de nome em outubro do ano passado, após a venda da controladora da Sky, Vrio Corp, que era subsidiária da norte-americana AT&T, para o grupo argentino Werthein.
“A ideia era usar a memória residual da marca DirecTV e DirecTV GO, tecnológica e positiva, mas já não estava dando o degrau necessário para irmos para o próximo passo. A plataforma está estabelecida, funcionando bem tecnicamente. Vamos concentrar em distribuição e conectividade com Sky, Sky Fibra e Sky+”, disse Gustavo Fonseca, CEO da Sky. Com a estreia do Sky+, a operação deverá contar com novidades. A entrada de novos canais, que ainda serão confirmados, e a possibilidade de assinatura com três plays simultâneos. No DGO, são permitidos apenas dois plays ao mesmo tempo.
+ Vilão de A Viagem, Guilherme Fontes ainda é chamado de Alexandre nas ruas
+ Paulo Vieira desabafa após saída do Big Brother Brasil: “Como realmente foi”
A transição da base de assinantes do DGO para o Sky+ acontecerá ao longo do final deste ano. Os assinantes do serviço de TV por assinatura digital serão avisados da mudança nas próximas atualizações do aplicativo. Para os potenciais clientes, a comunicação será imediata com o redirecionamento para a página do Sky+. Nas redes sociais, a campanha seguirá a linha “DGO agora é Sky+”. A marca DGO continuará exposta nos uniformes dos árbitros do Campeonato Brasileiro até o fim da disputa, em 6 de dezembro, data oficial da mudança de marca. Os detalhes foram adiantados pelo site Meio & Mensagem.
Sem revelar informações sobre a base de assinantes, o CEO da Sky diz que objetivo para 2024 será dobrar o número de assinantes da nova plataforma. “O nosso negócio se movimenta muito por evento ao vivo e temos também o catálogo. Os direitos se fragmentaram, o que é bom, porque somos agregadores. É uma dor dos clientes. 2024 é ano de Copa América, Olimpíada e a tendência é que os clubes brasileiros continuem muito fortes nas competições regionais”, afirma Gustavo Fonseca.
Dados da Roku indicam que o consumo per capita do DGO é de 4 a 5 vezes maior que a média das outras plataformas de TV por assinatura de catálogo. O consumo do serviço é de 90% de canais lineares e 10% de conteúdo do catálogo. “Temos a vantagem que os assinantes entram todos os dias, têm bastante frequência por causa dos canais lineares. Acreditamos que esse mercado não acabou e não vai acabar”, diz o executivo. A Sky também vai investir na Sky Fibra, segundo o CEO. “Começamos a operar mais forte esse ano, fizemos acordo com três operadores de rede neutra”, revelou.