Carlinhos Maia se pronunciou nas redes sociais após ser cobrado por divulgar jogos de azar na internet. O humorista se defendeu e negou qualquer envolvimento com o chamado Jogo do Tigre, um game on-line que é investigado pela polícia e que promete ganhos fabulosos. O assunto foi tema do Fantástico, da Globo, no último domingo (3). “Esse negócio do Tigrinho que passou no Fantástico não tem nada a ver comigo, tá gente? Eu faço o Esporte da Sorte, que por sinal, é o mesmo que está na Rede Globo de Televisão, que está no Big Brother Brasil”, disse ele.
“O meu é aquele que patrocina todos os jogos, carnavais e tudo mais que vocês imaginarem. Na verdade, eu não sei explicar bem. É legal, mas ainda não tem regulamento e todos eles estão correndo atrás para que todas as casas, pelo menos as sérias, sejam devidamente regularizadas”, continuou o famoso. O marido de Lucas Guimarães reafirmou que nunca fez nenhuma publicação sobre o também conhecido Jogo do Tigrinho. “Então, pesquisem direitinho porque isso não tem nada a ver comigo. Mas, se aparecer algo do tipo patrocinado com a minha cara, não sou eu, é tudo golpe desses aplicativos de tigrinho”, alertou.
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Carlinhos Maia concluiu o comunicado afirmando que é necessário ter cuidado com esses jogos da internet. “Eles não entregam o dinheiro para as pessoas. Vocês, mais do que ninguém, sabem que esse negócio de aposta não vai fazer vocês desistirem nunca. Vocês têm que ficar ligados os que realmente entregam o dinheiro e aqueles não. Não adianta ficar mandando essas coisas para mim, pois eu não tenho nada a ver”, finalizou. Segundo a reportagem do Fantástico, os supostos vencedores aparecem ostentando na internet e dirigindo carros de luxo. A investigação aponta que há uma rede de influencers que trabalham como aliciadores.
“São jogos que não tem regulamentação aqui no Brasil. São considerados jogos ilegais, de azar, e muitas vezes esses jogos são em sites fora do Brasil. Já as bets elas têm uma regulamentação, tem uma lei que permite esse tipo de aposta, em que você aposta no resultado. Se vai ser positivo ou negativo para um time, se o sujeito fez um gol”, disse Sérgio Staut Júnior, diretor da faculdade de direito da Universidade Federal do Paraná. No dia 19 de novembro, três influenciadores foram presos. A polícia apreendeu carros e dólares em espécie. A estimativa é que o grupo tenha movimentado R$ 12 milhões em 6 meses.