Demitida em julho por quebrar regra da Globo, Lívia Torres falou sobre a demissão da emissora depois de 14 anos no canal. A jornalista comandou o sorteio da semifinal da Copa do Brasil e o regimento interno da empresa não permite que os contratados apresentem eventos externos remunerados.
“Eu recebi um convite da CBF [Confederação Brasileira de Futebol] para fazer o sorteio da semifinal da Copa do Brasil. Ligaram e falaram: ‘Lívia, dez minutos esse sorteio, vai ser coisa rápida’. Eu sempre quis fazer futebol. Eu amo futebol. Me chamaram sexta-feira para fazer segunda-feira. Eu falei: ‘ah, eu vou’, uma coisa meio ímpeto, assim, eu vou”, disse a ex-contratada da Globo para o podcast Cheguei.
No sorteio da Copa do Brasil, Lívia Torres foi a responsável por fazer a apresentação, explicar como funcionaria o evento e comandar as etapas para a definição dos mandos de campo das semifinais. “As pessoas falaram: ‘foi pela grana?’. Não, eu nem sabia quanto eu ia ganhar. Eu fui porque era uma oportunidade de apresentar um evento. Nunca tive na Globo a oportunidade de apresentar. Nunca fiz teste, piloto, não fui chamada. Falei: ‘vou apresentar um evento, que vai ser visto pelo Brasil inteiro. Vai demorar dez minutos ali, eu vou’. Ousei e fui, não falei [com a Globo]. Foi uma coisa rápida”, pontuou.
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No entanto, a jornalista não esperava que seria demitida, mas afirmou que imaginava que levaria uma bronca. A comunicadora avaliou a decisão da Globo como “mão de ferro”. “Eu pensei que ia tomar uma bronca, assim, de repente, porque eu não falei isso, na segunda-feira… Eles foram mão de ferro, sabe? Aconteceu, eu ousei e tomei uma resposta maior que eu esperava. Não esperava a demissão. Claro que não sabia [que precisava pedir], eu não teria ousado não. Se houve uma tirania ou não, já foi. Tive uma linda carreira, aprendi muito lá dentro”, declarou.