Eliane Giardini viveu a primeira vilã da carreira em Terra e Paixão. A atriz foi convidada para o Caldeirão com Mion e afirmou que séries e novelas possuem diferenças bem grandes. A artista destacou que os autores das novelas precisam entreter o público por 200 capítulos.
“Eu gosto muito de série, acho que todos os atores gostam. Só que eu adoro fazer novela também! Mas a novela é grande, são muitos capítulos. Na série, você conta a história sem barriga [enrolação], sem esgarçar a trama. Para fazer novela, você tem que ter um autor… As pessoas falam às vezes das séries estrangeiras, que são maravilhosas, mas os nossos autores são gênios! Porque eles conseguem entreter uma plateia diariamente por 200 capítulos, não são 16 por ano. São geniais”, contou.
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Na televisão desde 1982, a atriz pontuou que adorou interpretar uma vilã em Terra e Paixão. “Eu nunca tinha feito vilã na minha vida, foi a primeira vez. Já tinha feito pessoas sem caráter, mas vilã, vilã mesmo, que mata, que assassina [nunca]… É ótimo, é divertido. É politicamente incorreto e é uma delícia fazer, porque a gente é ético na vida”, disse.
Vivendo na pele de Agatha, Eliane Giardini relatou que não foi uma personagem fácil. “A Agatha chega como uma pessoa vitimizada, querendo o perdão das pessoas. Eu sei que ela é uma aproveitadora, que quer reaver o que tinha, mas, também, tem uns pontos cegos pra mim. É uma personagem complexa! Ela não quer só o dinheiro, do contrário ela não teria abandonado a vida poderosa que tinha. A vida que a Irene tem hoje”, contou. “Ela tem uma dívida muito grande e tem que arrumar dinheiro imediatamente. Ela sabe que vai ter dinheiro daqui para frente, mas tá precisando agora de uma grana”, declarou ao gshow.