Susana Vieira fez uma autocrítica em relação à sua atuação em Terra e Paixão, folhetim em cartaz na faixa das 21h da Globo escrito por Walcyr Carrasco. Durante participação especial no programa É de Casa deste sábado (30), a atriz revelou insatisfação com a cena em que interpretou a morte de Cândida ao lado de Antônio La Selva (Tony Ramos) nos primeiros capítulos da novela.
“Eu tinha que morrer falando com o Tony Ramos. Eu queria continuar falando com o Tony Ramos o resto da vida, porque ele é o melhor ator para contracenar na vida”, exaltou Susana Vieira. Cândida, personagem interpretada pela famosa, morreu antes de revelar um segredo de Ágatha (Bianca Bin/Eliane Giardini). “Eu falava: ‘Eu sei, a sua mulher…’, e morria. Mas gente, eu morri tão mal, que eu não sei como é que eu não fui despedida naquela época. Eu sou muito viva”, brincou a artista.
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“Eu estava fazendo uma mulher morrendo, mas assim com essa energia que eu estou aqui”, complementou a atriz. No É de Casa, Susana Vieira explicou que a ideia era de que a personagem apresentasse sinais da doença desde o primeiro capítulo de Terra e Paixão, mas a execução não foi eficaz. “Eu tinha que morrer, eu já estava morrendo há muitos capítulos. Eu estava morrendo lá em cima, e até chegar aqui embaixo, em vinte capítulos, não deu”, relatou.
“Eu quando morri, estava aqui, ó [aponta para cima, representando sua energia no momento]. Estava indo até o chão”, concluiu Susana Vieira. Recentemente, a atriz fez uma avaliação da sua carreira na TV, que teve início nos anos 1960. “Foi uma bela carreira. Eu digo que foi, porque não sei o que será da minha vida, se eu continuarei. Mas, se eu continuar, já tenho uma carreira, uma história e um nome feitos. E um respeito conquistado a duras penas. Consegui, estou muito feliz”, declarou em conversa com a Caras.
