Vladimir Brichta já esteve em inúmeros papéis na televisão, mas considerou uma grande oportunidade entrar no elenco do remake de Renascer. O artista destacou que viveu um vilão em Segundo Sol (2018), personagem que era amante de Karola (Deborah Secco), mas não se compara a vilania de Egídio na trama de Bruno Luperi.
“Remy era um vilãozinho. Tinha inveja do irmão, era amante da mulher dele. Já dá para chamar de canalha, dá para botar uma vilania. Mas Egídio, não. É um cara que deseja a morte, que assedia moralmente a mulher e os funcionários. Explora a mão de obra dos trabalhadores num esquema análogo à escravidão”, contou.
O ator pontuou que o personagem tenta matar o protagonista. “Bota o cara na terra, e o cara começa a dever, não consegue pagar. Lamentavelmente, são os vilões modernos. De quebra, tenta matar o José Inocêncio (Marcos Palmeira). Alguém me perguntou se acho que ele vai se redimir. Eu disse que é pouco provável”, declarou ao O Globo.
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Vladimir Brichta destacou que sempre esteve na televisão em papéis mais humorísticos. “Na TV, sempre explorei mais o humor. Este novo trabalho também traz algo inusitado, no sentido de que é um vilão, numa novela realista, realista fantástica, né? É uma experiência nova, isso me encantou”, contou ele.
Sem pensar muito, o artista relatou que aceitaria participar do remake de Renascer em qualquer hipótese. “Quando me sondaram, não sabia se era para fazer a primeira fase ou a segunda. Tinha um papo de fazer só a primeira, mas já fiquei muito feliz. Quando eu soube da novela, por ser de Salvador, queria estar nela. Pensei: “‘Poderiam me chamar, pertenço àquele universo’. Quando veio o personagem vilão, claro que a animação dobrou”, disse.