Contratado pela Record no final de 2023, Oliveira Andrade foi demitido recentemente pelo canal paulista. O comunicador teria sido desligado porque os telespectadores não gostaram do trabalho do veterano como narrador das únicas duas disputas em que ele trabalhou. O comunicador sinalizou que pensa em aposentar.
O narrador falou sobre a demissão e pontuou que a empresa não pode se pautar nas redes sociais. “Estava quieto, trabalhando. Não fui atrás da emissora, eles que me convidaram para trabalhar. Eles têm o direito de contratar ou demitir quem bem entendem, mas não posso aceitar. Hoje estamos sujeitos ao tribunal da internet. Teriam tido muitas críticas a mim lá. Mas, se a empresa for se pautar pela rede social, o Galvão Bueno não teria tido a carreira que teve”, declarou o ex-comunicador da Record ao Estadão.
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“As redes sociais são um verdadeiro esgoto. Eu até evito de ler isso aí (as críticas), ficar vasculhando a internet. Mesmo se me pedissem para mudar meu estilo de narração, depois de 40 anos de profissão, não mudaria. Se [a demissão] foi norteada pelas críticas na internet, foi um erro. Faço uma autocrítica sobre meu trabalho, sei quando vou mal e quando vou bem”, disse.
Aos 72 anos, o ex-narrador da Record afirmou que pensa em aposentadoria. “Andei pensando seriamente em encaminhar para o final da minha carreira. Gosto muito do que faço e não sei trabalhar com outra coisa, desde minha juventude. A moda atual na narração é ‘gritaria’. Aprendi, ainda nos meus primeiros anos na Globo, que a linguagem de TV é de apoio. Narrador tem que dar o tempo para o telespectador respirar. Sem citar nomes, mas há aqueles que vibram até com o arremesso de lateral. Não é o meu estilo”, detalhou.