Marcos Palmeira estreou no ar como José Inocêncio na segunda fase de Renascer, da TV Globo. O ator, que participou da primeira versão da novela, em 1993, abriu o jogo sobre os motivos que o levam a aceitar um personagem em uma novela. O artista avaliou que por muito tempo ficou estigmatizado por determinados papéis, mas garantiu que só topa participar de um trabalho na TV quando se interessa pela história.
“Quando comecei a carreira na TV era o playboy carioca, me chamavam muito para esse tipo de papel. Depois, as pessoas diziam para eu ter cuidado para não ficar estigmatizado fazendo personagens rurais, que também fiz muito. Aí vieram os delegados [risos]. O personagem é bom? Posso colaborar com ele? Vou lá e faço”, declarou ao portal F5, da Folha de S.Paulo.
Sobre o trabalho como José Inocêncio, Marcos Palmeira fez uma comparação com José Leôncio de Pantanal (2022). “Eles andam muito próximos em suas essências: são pais de filhos que enjeitam, homens com amores não correspondidos… Estou muito envolvido”, avaliou. O ator também garantiu que não se incomoda de interpretar outro “coronel” na TV. “Ele bota a mão na massa, tem a mesma origem que eu, de uma região cacaueira, do Sul do Bahia. Não nasci lá, mas me criei na fazenda, nesse interior do Brasil, e tenho uma relação profunda com o cacau”, contou.
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Marcos Palmeira interpretou João Pedro na versão de 1993 de Renascer, enquanto José Inocêncio ficou com Antonio Fagundes. Hoje, Juan Paiva assumiu o papel de João Pedro, por isso o veterano sente muita nostalgia quando grava cenas da novela das 21h. “O Antonio Fagundes tinha 43 anos quando fez o José Inocêncio, e eu tinha 30 quando fiz o João Pedro. O Juanzinho tem 25 anos. Ele é um grande parceiro de cena”, elogiou. “[Mas], às vezes, olho para ele em uma cena e penso que já fiz aquilo ali, é uma viagem no tempo, algo inexplicável, é interessante reviver tudo isso”, contou.
