Diretor de gênero de variedades e reality show da Globo, José Bonifácio Brasil de Oliveira, mais conhecido como Boninho, rebateu as críticas que recebeu durante a transmissão do Carnaval na emissora carioca. O executivo, que está pelo primeiro ano com a função, afirmou que não se importa com as críticas e declarou que amou tudo.
“Eu sou o diretor. Estou amando tudo. Não estou nem aí para as críticas”, declarou ele em conversa com a Veja. No entanto, a tradicional transmissão não agradou ao público que estava acostumado com o formato nas mãos do jornalismo. A decisão de entregar a cobertura da festa para o Entretenimento aconteceu depois dos desastres com jornalistas de noticiários nos últimos anos. Na intenção de faturar mais, a Globo escalou três nomes que transitam entre o Esporte e o Entretenimento. Alex Escobar, Karine Alves e Milton Cunha estão à frente das transmissões.
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A empresa tentou faturar mais com a decisão de entregar a cobertura para o Boninho, mas além das críticas que a cobertura recebeu dos telespectadores, a emissora não conseguiu atingir o patamar de faturamento que era esperado. Apesar dos altos valores pagos pelas empresas, a Globo só vendeu dois dos quatro espaços disponíveis para patrocínios no Carnaval. A ausência de investidores prejudica diretamente as agremiações de São Paulo e do Rio de Janeiro, que possuem na transmissão da TV suas principais fontes de renda.
A emissora paga um valor pelo que consegue vender no mercado publicitário, por isso, se não há muitos investidores, há pouco dinheiro para as escolas de samba. Em 2023, o evento foi comandado por Rodrigo Bocardi e Aline Midlej. O jornalista foi duramente criticado pelo público da transmissão.