A Jovem Pan terá que lidar novamente com os pedidos de cassação de sua concessão, por divulgação de notícias falsas e ataques à democracia em 2022. O MPF (Ministério Público Federal) afirmou para a 6º Vara Cível Federal de São Paulo que não conseguiu chegar a um acordo com a emissora e pediu a retomada da ação que exige a cassação de concessões públicas do grupo de mídia. De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, em outubro de 2023 houve a suspensão do caso para que as negociações acontecessem.
Os trabalhadores da Jovem Pan ficaram impactados com a falta de acordo com o MPF. O canal tinha esperanças de conseguir um acordo com o Ministério Público, entretanto, houve muitos desacordos entre ambas as partes. Inicialmente, a emissora havia aceitado veicular durante quatro meses, ao menos 15 vezes por dia, entre 6h e 21h, mensagens com informações oficiais sobre a confiabilidade do processo eleitoral. Esse era um dos pedidos do MPF.
A Jovem Pan, por sua vez, exigiu a garantia de que manteria suas concessões públicas de rádio e a liberação do pagamento da multa pedida pelo MPF, de cerca de R$ 13,4 milhões. O MPF fez uma análise e até concordou que o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) poderia ser a solução do problema, mas pediu a revisão de cláusulas. Uma delas era justamente a responsabilização financeira, que o Ministério Público se nega a abrir mão. Com o MPF exigindo o pagamento da multa, e a Jovem Pan sem querer desembolsar o valor, não houve uma solicitação pacífica entre as duas partes. Uma nova audiência sobre o caso ainda não tem data para acontecer.
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