Glenda Kozlowski falou sobre os casos de agressões no esporte e lamentou que os episódios sejam recorrentes durante a carreira dela. A apresentadora do Melhor da Noite citou o apedrejamento do ônibus dos jogadores do Fortaleza e desabafou. “Eu não aguento mais”, lamentou.
“Quero fazer aqui um desabafo de alguém que cresceu no esporte e que aprendeu tanto no esporte. São 40 anos dedicados ao esporte. Minha vida sempre foi mergulhada nesse mundo esportivo, primeiro como atleta, depois como jornalista… Poxa, foram tantas Copas do Mundo, tantas Olimpíadas, mas eu confesso que eu não aguento mais noticiar essa escalada da violência no futebol. É racismo, é violência física, são os assédios”, afirmou.
A apresentadora da Band pontuou que as autoridades precisam tomar uma atitude. “As instituições, os clubes se manifestam, repudiam as atitudes vergonhosas, mas eu pergunto: Cadê as punições? Não basta fazer jogos sem torcida, não está adiantando! Não tá percebendo? Não tá adiantando nada. Algo mais severo precisa ser feito. O futebol está virando caso de polícia”, declarou Glenda Kozlowski.
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Depois do empate contra o Sport, pela Copa do Nordeste, o ônibus do Fortaleza foi apedrejado na saída da Arena Pernambuco, na madrugada de quinta-feira (22). Seis jogadores ficaram feridos e precisaram ser encaminhados ao hospital. Nas redes sociais, jogadores do clube se manifestaram. Segundo o time, os jogadores Titi, Brítez, João Ricardo, Sasha, Dudu e Escobar precisaram ser levados ao Real Hospital Português, no Recife.
Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, disse que exames mais detalhados nos seis jogadores mostraram mais de 1.200 lesões. A maioria por estilhaços de vidro ou do artefato lançado contra o ônibus. O zagueiro Titi precisou fazer uma pequena cirurgia para a retirada de um fragmento que estava preso em sua perna. Ele não tem data para voltar a treinar.
