A Globo tem apostado todas as suas fichas no remake de Vale Tudo (1988), que deve estrear na faixa das 21h em 2025. A trama original, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, ganhará uma nova versão pelas mãos da autora Manuela Dias, de Amor de Mãe (2019). A novela, assim como ocorreu em sua exibição original, deve contar com um elenco de peso para defender os complexos personagens do folhetim. De acordo com o jornal Extra, existem alguns nomes que devem brilhar na produção, como Tais Araújo, Cauã Reymond e Bella Campos.
Tais Araújo deve assumir o papel de Raquel, vivida por Regina Duarte na primeira exibição. Cauã Reymond deve defender o personagem que foi de Carlos Alberto Riccelli, o mau-caráter César Ribeiro. Já Bella Campos fez teste para viver Maria de Fátima, que consagrou Gloria Pires como uma das maiores atrizes da geração na época. Ainda não há muitas informações sobre a escalação desses atores, mas a Globo deve dar bastante importância aos nomes que interpretarão os personagens.
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Outro ponto bastante importante no remake de Vale Tudo é sobre a interpretação da grande vilã da trama, Odete Roitman, vivida por Beatriz Segall (1926-2018) na primeira versão. Por enquanto, há duas grandes atrizes que estão na disputa para defender a malvada. Débora Bloch, de 60 anos, e Fernanda Torres, de 58, podem competir pela vilã. Na época em que trabalhou na trama, Beatriz Segall tinha 62 anos. Existe, porém, uma questão: Fernanda Torres está há quase duas décadas sem fazer novela, por isso teria que ser uma personagem muito importante para que ela pudesse quebrar esse jejum.
A notícia do Extra provocou uma reação curiosa de um ex-autor da Globo. João Ximenes Braga, que já trabalhou em diversos trabalhos com Gilberto Braga, usou o Facebook para detonar Regina Duarte. “A única certeza sobre o remake de Vale Tudo é que não vou assistir, mas as notícias do dia, se confirmadas, são auspiciosas. Tais Araújo pode, enfim, fazer justiça a Raquel, excelente personagem estragado pela atriz da versão original”, disparou.
“Com inveja do sucesso das vilãs, engatou uma marcha de histrionismo que destoava do todo. Com Thais, capaz de enfim o espectador ter motivos para torcer pela protagonista, e não pelas antagonistas. Uma mudança de eixo que pode ser curiosa”, continuou. Ele também apostou em Sheron Menezzes para o papel de Solange Duprat, vivida por Lidia Brondi na primeira versão.
