Protagonista da nova versão de Dona Beja, Grazi Massafera celebrou a oportunidade de encarar uma personagem tão icônica, e afirmou estar preparada como profissional para estrelar o trabalho. O folhetim é um remake da trama que foi ao ar na Manchete, em 1986, mas terá algumas adaptações importantes na nova versão. “Estamos mantendo coisas importantes da original, mas agora a história trata mais de questões femininas e raciais. O conservadorismo ainda se faz presente na sociedade, claro, mas o público tem visões mais amplas”, garantiu a atriz à colunista Kelly Miyashiro, da revista Veja.
Grazi Massafera também falou sobre a missão de interpretar uma personagem que foi de Maitê Proença no passado, mas garantiu que se sente pronta como atriz para honrar o compromisso. “Ela é icônica, e o imaginário de Maitê como a Beja vai existir para sempre. Estou fazendo esse papel em um momento em que eu, como atriz e mulher, me sinto preparada para o desafio”, declarou.
Na versão da Max (antiga HBO Max), Dona Beja também terá muitas cenas de nudez, assim como na novela da Manchete, contudo, Grazi Massafera garante que essas cenas são necessárias para compreensão da complexidade dos personagens. “Tem muitas cenas com nudez e sexo, mas nada é gratuito, estamos contando uma história. Confesso que até eu vou me chocar com o resultado”, contou.
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A atriz também celebrou o fato de ter uma coordenadora de intimidade no set. “Foi meio estranho no início. Houve tanta proteção que tivemos até certa dificuldade de gravar nos primeiros dias. Ter uma profissional desse tipo nos fez ter uma coisa a menos com que se preocupar e uma segurança a mais. É um cuidado que não existia antes”, afirmou.
Para quem não sabe, a nova versão de Dona Beja terá a missão de inserir um novo núcleo negro na história. Os autores Daniel Berlinsky e António Barreira mexeram na trama original de Wilson Aguiar Filho (1951-1991) para eliminar alguns estereótipos e ainda colocaram personagens que possuem lutas importantes por uma sociedade mais justa.
