O apresentador Luciano Huck, que passou anos comandando o Caldeirão nas tardes de sábado da Globo, abriu o jogo e afirmou que já se adaptou aos domingos depois de quase três anos no lugar outrora ocupado por Faustão no principal dia da televisão brasileira. Em entrevista ao site Notícias da TV, o comunicador destaca que antes conversava “somente com a dona Maria” e precisou se adequar para falar com toda a família presente na sala.
“Eu conversava somente com a dona Maria. Minha conversa era com ela. Ela chegava do almoço dela, sentava, e a gente tinha uma conversa com calma, eu contava uma história para ela que levava 50 minutos, e ela ficava comigo. Era uma conversa que a gente tinha. Eu realmente sentia isso”, diz Huck, que entende que nos domingos essa conversa precisa se estender para todos aqueles que estão na sala ao lado da “dona Maria”.
“No domingo, ela está lá também, mas está o genro, a filha, aí a neta trouxe o cachorro, a vizinha veio trazer uma comida, está todo mundo sentado na sala, e as pessoas não querem muito se concentrar só numa coisa. Elas querem ver uma conversa, é uma extensão da sua sala de visita. Não é uma conversa só nós dois, tem mais gente, eu tenho que fazer parte, eu tenho que entrar naquela sala”, pondera Luciano Huck, avaliando se prefere comandar um programa aos sábados ou aos domingos.
“O sábado é incrível, mas eu faço uma comparação. Meu ciclo no Caldeirão foi muito virtuoso, foi muito bacana. Mas eu comparo com ir a um jogo no Pacaembu. Eu adoro assistir ao Corinthians no Pacaembu. Ele é confortável, fácil de parar o carro, você tem as árvores ali, você sai dali e você vai até uma pracinha. É uma delícia. Agora, vem ver um jogo, vem ver a final dos Jogos Olímpicos no Maracanã cheio. Também é futebol, é o mesmo esporte, mas é outra coisa. É outra emoção, é outra vibração”, comparou Huck.