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FLORESCENDO (IN BLOOM)

Vanessa Giácomo encara personagem sofrida em primeiro papel fora da Globo

Foto de Vanessa Giácomo em In Bloom
Vanessa Giácomo no curta Florescendo (In Bloom) (Foto: Reprodução/Paramount+)

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Vanessa Giácomo aceitou a difícil missão de interpretar uma mulher cheia de sofrimentos em seu primeiro trabalho fora da Globo. A atriz, que encerrou o contrato com a emissora no fim de Travessia (2022), atua no curta-metragem Maré, que faz parte da antologia Florescendo (In Bloom). O projeto mistura diálogos em inglês e em português e está disponível no Paramount+. No trabalho, a artista interpreta uma mulher que sofre com a violência doméstica.

O trabalho tem apenas 10 minutos e mostra a vida de uma mulher que possui um filho e uma filha, e vê os pequenos reproduzindo comportamentos do pai violento e dela, que é muito calada e não reage muito às violências. O curta choca ao mostrar logo nos primeiros minutos a personagem se encarando no espelho e mostrando as marcas da violência doméstica. Ao Notícias da TV, a atriz afirmou que precisou muito da ajuda da diretora Giuliana Monteiro para conseguir passar a mensagem sem muitos diálogos.

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“Pensamos muito, porque muitas vezes eu não iria falar, então fomos muito cirúrgicas. Precisava passar essa mensagem de forma muito delicada, e a Giu tem esse olhar com a câmera, com o olhar. Tínhamos que tomar cuidado para que essa mulher não tivesse um padrão de vida alto, porque qualquer um está sujeito a passar por esse tipo de violência”, afirmou Vanessa Giácomo.

“Foi o primeiro trabalho que eu fiz quando meu contrato se encerrou com a Globo, então eu queria algo muito especial. A princípio, recebi a ligação uma semana depois de terminar uma novela. E eu sabia que a personagem precisaria de muitas camadas e de uma complexidade”, continuou.

O curta-metragem faz parte de uma sequência de cinco curtas produzidos por cinco mulheres de países diferentes. Giuliana afirmou que tinha pouco tempo para realizar o trabalho e encontrou em Vanessa Giácomo a melhor opção para a tela. “Encontrar uma pessoa que fosse sensível para a personagem foi um match, porque não tínhamos muito tempo. Precisava de alguém que entendesse essa mulher, e a Vanessa conseguiu entender todas as camadas dessa mulher. Ela transformou o olhar, a linguagem corporal, e também a dificuldade dessa produção de acontecer em um país com outro idioma”, declarou.

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