A Viagem (1994) será exibida pela quinta vez pela Globo no canal Viva. Suzy Rêgo, que interpretou Carmem, comentou sobre a trama que entrará no lugar de História de Amor (1995). A atriz afirmou que luta pelo direito de receber por todas as reprises.
“Até hoje, as pessoas me associam com A Viagem. É a novela das 19h mais reprisada. O que nós queremos é ser pagos por todas as reprises. Nós buscamos tanto o reconhecimento dos nossos direitos conexos. Imagina, é uma novela que atravessa tantas gerações já sendo um remake tão amado”, declarou.
A artista relatou que as pessoas ainda lembram da personagem dela. “Sou muito lembrada pela minha personagem. Normalmente, as pessoas falam ‘a inesquecível Carmem’, ‘nossa, você estava nessa novela’, ‘quando eu brincava com a minha amiga, ela era a Liz e eu era a Carmem’. Foi uma personagem que amei muito, gostei demais de fazer. Foi uma novela divertidíssima, muito bonita. É curioso, as pessoas já assistiram, já sabem tudo o que vai acontecer e vai fazer sucesso de novo”, disse para a Contigo.
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A Globo escolheu A Viagem para reprisar no Viva em homenagem aos 30 anos da exibição original da trama. A novela é uma das novelas recordistas de audiência no horário das 19h e assumirá o lugar de História de Amor, na faixa das 12h. Escrita por Ivani Ribeiro, a trama teve colaboração de Solange Castro Neves, teve direção de Ignácio Coqueiro, Maurício Farias e Wolf Maya.
É um remake da telenovela homônima transmitida entre 1975 e 1976 pela Rede Tupi. A produção contou com as participações de Christiane Torloni, Antonio Fagundes, Guilherme Fontes, Maurício Mattar, Andréa Beltrão, Cláudio Cavalcanti (1940-2013), Lucinha Lins e Miguel Falabella. A novela conta a história de Alexandre (Guilherme Fontes) que é um playboy inconsequente, namorado de Lisa (Andréa Beltrão), que matou um homem em uma tentativa de roubo. Ao fugir da polícia, é delatado pelo irmão Raul (Miguel Falabella) e pelo cunhado Téo (Maurício Mattar). O famoso criminalista Otávio Jordão (Antônio Fagundes) não aceita defendê-lo nos tribunais, pois a vítima era um amigo.
