Moacyr Franco foi demitido do SBT em novembro de 2017, depois de mais de dez anos na equipe de A Praça é Nossa. O humorista relatou que mantém uma mágoa de Silvio Santos pelo empresário ter permitido que ele fosse desligado e afirmou que esperava uma interferência.
“Eu fiquei chateado com o Silvio porque ele poderia ter interferido… Eu estava no auge na Praça… Eles [diretores do SBT] me chamaram [e falaram:] ‘olha, Moacyr, estamos com uma contenção de despesas, infelizmente vamos despedir você’. Confesso que fiquei paralisado, falei ‘tá bom'”, relatou ao PodC.
Moacyr Franco relatou que ganhava R$ 50 mil por mês e se ofereceu para receber uma redução de salário para R$ 500 porque para ele “era muito importante” continuar no SBT. “Foi uma coisa muito chocante, um susto muito grande. Você não vale nada, o seu trabalho para nós aqui é insignificante”, detalhou. O humorista afirmou que teve uma reunião recentemente com Daniela Beyruti, presidente do SBT, mas não recebeu nenhuma proposta concreta. “Eu preciso de um emprego, ganhar um salário, estou batalhando por isso”, disse.
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Na época da demissão do humorista, Carlos Alberto de Nóbrega lamentou o ocorrido e afirmou que não conseguiria dar a notícia. “Quando soube que ele seria cortado, foi um choque. Eu disse à direção da casa que não conseguiria dar a notícia, porque iria começar a chorar na hora. Ele é um dos artistas mais injustiçados no nosso país. Ele é um gênio, tem versatilidade como poucos”, relatou ao Estadão.
“É um ótimo ator, humorista, escreve muito bem, é um poeta, canta muito bem. Era um absurdo ele ter somente 5 minutos de participação na Praça. Mas a empresa não é minha, e a decisão também não foi minha. Estou muito triste. Ainda não tive coragem de falar com ele”, contou.