Márcia Goldschmidt trabalhou no SBT entre os anos de 1997 e 2000, onde comandou atrações como Márcia (1997), Programa Livre (1999) e Fantasia (2000). A apresentadora relatou que teve o tapete puxado na emissora de Silvio Santos e destacou que não suportavam o sucesso dela.
Em conversa com Geraldo Luís, na RedeTV!, a artista relembrou a trajetória na emissora. “Puxaram meu tapete no SBT”, contou. “E quem puxou seu tapete no SBT queria o quê? Queria o horário ou queria tirar você?”, questionou o comunicador. “Não queria o meu sucesso. Não podia suportar o meu sucesso. Eu batia a Globo, né?”, detalhou.
O apresentador afirmou que sentiu o mesmo problema. “Eu sei disso aí porque lá na Record, aos domingos, quando a gente batia a Globo dando 15 pontos, 17 pontos, quando a gente faz sucesso, a gente paga um amargo preço desgraçado”, contou. “Ninguém faz sucesso impunemente”, disse a ex-apresentadora do SBT. “O ser humano é o bicho mais invejoso que tem. A maior macumba que tem é a inveja”, destacou Márcia Goldschmidt.
+ SBT fecha acordo com Preta Gil para divulgar nova programação
+ Filho de Faustão revela que recebe apontamentos do apresentador: “Seis áudios”
Geraldo Luís questionou quem teria puxado o tapete dela e a artista pontuou: “Apresentadora, apresentador e direção”, afirmou. “Eu caí de paraquedas na televisão, eu não fui alguém que conhecia o meio. E eu não conhecia o buchicho, como é. Eles já eram todos amiguinhos, tinham seus esquemas para me derrubar e me derrubaram”, relatou.
Não é a primeira vez que a artista toca no assunto. Em conversa com o The Noite com Danilo Gentili, a apresentadora chegou a relembrar os tempos áureos. “Ser popular incomoda. Todos me olhavam torto. Eu incomodei porque eu batia a Globo. É muita ousadia para uma ilustre desconhecida e uma mulher. Bullying? Sofri. Assédio? Sofri. Sofri tudo. Eu poderia ter levantado uma bandeira, mas não fiz. Nunca aproveitei a fama que eu tinha. Eu não fui falsa como eu tinha que ser”, relatou.