Maitê Proença fez uma revelação surpreendente sobre a relação profissional que teve com um dos principais diretores da Globo no passado, Herval Rossano (1935-2007). Em entrevista ao Sem Censura, da TV Brasil, a atriz contou que era muito maltratada em seu primeiro trabalho na emissora, em As Três Marias (1980), e que precisou impor limites ao veterano quando os dois se mudaram para a Rede Manchete – onde ela protagonizou Dona Beija (1986).
“Na Globo, a primeira coisa que eu fiz quando eu cheguei, o Herval dirigia. Ele me tratava igual cocô do cavalo do bandido. A mulher dele, ele chamava… Não vou nem falar. Porque eu nunca tinha ouvido aquelas palavras, eu não conhecia aquelas palavras que eu ouvia no set. Então eu vi que não ia dar para mim aquilo, e tal”, iniciou.
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Maitê Proença continuou: “E aí, quando ele foi para a Manchete que ele me chamou, eu falei ‘isso não vai dar certo, porque esse homem me odeia, e eu também [odeio ele]’. Eu cheguei para ele e falei: “Herval, é o seguinte, você não gosta de mim, eu também não gosto de você. Então, como é que vai ser? Porque eu quero te dizer o seguinte: a primeira vez que você levantar a voz para mim, eu vou pegar o meu boné e vou embora, e eu nunca mais vou voltar. Isso é a minha palavra que eu estou te dando aqui’. E ele prometeu que nunca mais levantaria a voz”.
Maitê Proença contou que deu a última palavra ao diretor e acabou tendo uma ótima experiência nos bastidores. “Eu falei: ‘Você não precisa gostar de mim, você só precisa me tratar bem. Ok? Me trate bem, e eu serei a melhor profissional possível. E assim viramos amigos de mão na bunda, era assim, uma delícia. E foi uma maravilha porque ele virou um gentleman, não sei como. Virou a melhor pessoa do mundo”, afirmou.