Lima Duarte foi o grande homenageado da Globo em um tributo lançado no Globoplay, nesta semana. Na produção, o artista falou sobre sua trajetória de vida e também sobre a carreira na TV, no teatro e no cinema. O veterano completou 94 anos no dia 29 de março e ganhou o Tributo a Lima Duarte, que faz parte de uma série de homenagens da emissora a artistas consagrados, como Laura Cardoso, Zezé Motta e Manoel Carlos. No registro, o ator falou sobre a morte sem papas na língua.
“Na memória, território da emoção, é que eu encontro grandes coisas que me valem a alma, que me salvam o espírito, que dão vida pra mim. Eu volto sempre, volto o dia inteiro, vivo do passado. O que é o futuro pra mim? Dobrando a esquina, o que é que está à minha espera? A morte. Não sou nenhum idiota, 94 anos. Mas o que ficou, isso sim, isso me empurra. Me faz rir, me alimenta. Isso é tudo”, declarou.
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Lima Duarte relembrou alguns dos momentos mais marcantes da carreira, como a inauguração da TV no Brasil, em 18 de setembro de 1950. “Dos que estavam lá no primeiro dia, só tem eu vivo”, pontuou. Ele revisitou trabalhos importantes da carreira, como o icônico Sassá Mutema em O Salvador da Pátria (1989), e chegou a mostrar o carro que dirigiu em Roque Santeiro (1985) e que está em sua casa até hoje, em Indaiatuba, no interior de São Paulo.
O ator relembrou vários momentos da vida ao lado de Sergio Guizé, com quem trabalhou em O Outro Lado do Paraíso (2017), e avaliou sua trajetória com um pensamento: “Um ator não morre. Troca de papel. Eu acho que serei ator eternamente”.