A Globo tem promovido uma série de medidas para exaltar a diversidade em suas produções audiovisuais e também em seu ambiente corporativo. De acordo com dados de seu relatório ESG – que é uma sigla para governança social, ambiental e corporativa -, a escolha de colocar protagonistas negros em suas novelas não tem apenas um caráter artístico, mas também envolve uma parceria com a própria ONU (Organização das Nações Unidas).
Em 2023, foi a primeira vez na história que todas as novelas inéditas da Globo contaram com atores negros como protagonistas. O relatório afirma que a meta até 2030 é colocar 50% de mulheres e pessoas negras à frente de projetos da emissora. Outro dado informa que 72% das contratações de 2023 priorizaram pessoas que fazem parte de grupos sub-representados pela companhia como negros, mulheres, a população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência.
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A Globo segue a agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que tem a missão de erradicar a pobreza, reduzir desigualdades, promover saúde e bem-estar, além de tornar cidades e comunidades mais sustentáveis. Segundo dados do Notícias da TV e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), entre 1994 e 2014 apenas 10% dos personagens da emissora eram negros. Houve uma pressão para que o canal carioca mudasse essa realidade.
“Nosso conteúdo é o fio condutor da nossa relação com a sociedade, tratando de forma recorrente temas relacionados à pauta social e ambiental, fomentando conversas e promovendo debates. Ser a primeira empresa de mídia brasileira a aderir à Agenda 2030 reverencia essa nossa história”, afirmou Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo, em comunicado à imprensa.
“O compromisso da Globo com o futuro do país e dos brasileiros é inegociável e o avanço da Jornada ESG da Globo materializa nossa atuação”, concluiu.