Autor de No Rancho Fundo, trama das 18h da TV Globo, Mario Teixeira foi sincero ao ser questionado sobre a produção de remakes, que estão em alta na emissora nos últimos anos. O escritor afirmou que é adepto das tramas originais e disparou que não gosta de reescrever folhetins antigos.
“Tem novelas que eu amo. Amo Feijão Maravilha [1979], mas jamais faria um remake disso. Gosto muito de Gabriela [1975], mas jamais faria um remake. Eu não queria fazer remake de nada. Prefiro pegar as minhas histórias, acho que tem um mundo inesgotável. Eu não gosto de remake, pra falar a verdade”, declarou o autor ao podcast Papo de Novela, do Gshow.
+ Em meio a demissão conturbada de âncora, CNN Brasil promove dança das cadeiras
+ Globo sonda Gloria Pires para reviver papel de maior vilã da história da emissora
“Eu gosto de histórias originais. Acho que é muita responsabilidade [fazer um remake]. E não só isso, é você mergulhar num universo que não é seu. Eu não nadaria nesse mar com desenvoltura”, continuou.
Mario Teixeira, que tem no currículo Mar do Sertão (2022), contou que gosta de escrever novelas que misturam épocas, ou seja, que se passam nos dias atuais, mas que abraçam elementos e tradições do passado. “Eu gosto de escrever novelas contemporâneas, mas que tenham um quê de novela de época”, contou o contratado da Globo.
“Acho que o comportamento das pessoas atravessa os tempos. Alguns valores se conservam. Alguns valores da família Leonel atravessam os séculos e continuam os mesmos. São lugares que pararam no tempo, como o sertão. Essa confluência de épocas me interessa muito”, explicou o escritor de No Rancho Fundo.
Mario Teixeira tem grandes trabalhos além de No Rancho Fundo
Antes de ser autor solo de novelas da Globo, Mario Teixeira trabalhou como colaborador de outras tramas da emissora, como Tocaia Grande (1995) e O Cravo e a Rosa (2000), e escreveu a minissérie Liberdade, Liberdade (2016).