Vivendo o primeiro vilão da carreira em Renascer, da TV Globo, Vladimir Brichta comentou sobre o alívio de não sofrer com a reação do público nas ruas, como acontecia com vários atores no passado. O ator entregou ao Fantástico, no último domingo (2), que fica profundamente impactado com as maldades de Egídio na tela, mas avaliou que é importante que os crimes do fazendeiro sejam mostrados para que haja debate na sociedade.
“Ele é um crápula. Dá para listar a quantidade de crimes que podem ser imputados a ele”, disse o ator sobre os crimes de assédio moral e sexual do personagem contra Joaninha (Alice Carvalho). “Ainda bem que este é um tema que está em voga para se debater na sociedade para, se não acabar, pelo menos dar visibilidade para que as pessoas se manifestem. E, assim, a gente possa diminuir isso tudo ao máximo”, avaliou.
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Vladimir Brichta afirmou que o público certamente se revoltaria com seu personagem em meio a tantos capítulos de Renascer. “É um personagem muito pesado, muito ruim. São 200 capítulos. É muito tempo de presença. Se fosse um filme com 15 minutos de tela, dava para fazer uma figura abominável que você não gosta nem de ver. Mas em uma novela, por tanto tempo, em algum lugar o público tem que gostar de detestá-lo”, declarou.
“Se fosse há 20 ou 30 anos atrás, eu ia tomar um guarda-chuva na cabeça, mas não tem mais isso. Eu entro no elevador e as pessoas falam que estão me odiando, mas que estou ótimo [como ator]. Só de não tomar uma sandaliada já está bom”, brincou.
Vale ressaltar que Renascer chegará ao fim em setembro, dando lugar a Mania de Você, próxima novela de João Emanuel Carneiro.
