A TV Globo foi processada por um ex-funcionário por supostamente ter usado uma tecnologia criada por ele em seus principais cenários do telejornalismo. Gilberto Alves da Silva, dono da empresa Da Silva Projetos Luminotécnicos, entrou com uma ação contra a emissora, que teria usado uma espécie de placa de acrílico para reduzir a entrada de luz em seus estúdios.
De acordo com o Notícias da TV, o ex-funcionário alega ter criado um equipamento motorizado que movimenta placas de acrílico que controlam a incidência de luz sem prejudicar a qualidade de imagem. Ele teria autorizado o uso do material nos estúdios de São Paulo, onde é gravado o Bom Dia SP, SP1 e SP2, mas a empresa teria replicado a tecnologia nos estúdios do Rio de Janeiro e do Distrito Federal.
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Gilberto, que foi funcionário da Globo entre 2000 e 2013, afirma no processo que desenvolveu o equipamento com pigmentos imperceptíveis a olho nu, e que sem o tal equipamento o uso dos estúdios panorâmicos da emissora estaria “com os dias contados”. O autor do processo registrou sua invenção no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), por isso acusa a emissora de usar o equipamento em outros estúdios sem sua permissão.
Globo nega uso de tecnologia em estúdios
“O autor não junta uma única prova de que o seu alegado invento, supostamente implementado em 2008, ou seja, há mais 16, teria sido utilizado pela Ré, e muito menos documenta a mencionada autorização específica para uso nos estúdios de São Paulo mediante o fornecimento de placas de acrílico de sua empresa”, diz a réplica da líder de audiência.
O autor da ação voltou a rebater a emissora na Justiça e exige comprovantes de dados da empresa Insulfilm para comprovar que a tecnologia usada nos estúdios não teria relação com a empresa Da Silva Projetos Luminotécnicos.