A TV Globo e a Record foram processadas pelo Sindicato Patronal dos Empregadores em Empresas e Profissionais Liberais em Estética e Cosmetologia do Estado de São Paulo. Patrões de clínicas de estética se revoltaram com o tratamento dado pelas emissoras à influenciadora Natalia Becker, responsável pelo procedimento que acabou matando um rapaz na capital paulista.
De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, donos de empresas afirmam que o fato da influenciadora ter sido chamada de esteticista em reportagens tem causado danos aos verdadeiros profissionais da área. O Fantástico e o Domingo Espetacular se refeririam à profissional também como “dona de clínica de estética”. O problema é que a acusada não tem formação e sequer é qualificada para realizar procedimentos estéticos como esse.
“As reportagens veiculadas pelos Requerentes, ao apresentarem Natalia Becker como esteticista, têm causado sérios prejuízos à classe profissional dos esteticistas, comprometendo a imagem e a credibilidade de uma categoria regulamentada e respeitada”, diz o texto da ação, que corre na 18ª Vara Cível de Brasília.
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Foi no programa dominical da TV Globo que Natalia Becker virou assunto nas redes sociais ao abandonar a entrevista depois de uma pergunta. A repórter Giuliana Girardi perguntou como era a substância utilizada no rapaz que morreu, mas a profissional optou por ir embora no meio da reportagem.
O Sindicato exige na Justiça que a Globo e a Record passem a chamar Natalia Becker de influenciadora em suas reportagens. Caso se recusem a cumprir a medida, as emissoras devem pagar R$ 1 mil por dia de descumprimento.
O que Natalia Becker fez?
Natalia Becker é investigada pela polícia pela morte do empresário Henrique da Silva Chagas. Ela administrou um procedimento chamado peeling de fenol, que promete diminuir marcas causadas pela acne na pele. Depois do uso da substância, o rapaz morreu. A influenciadora tinha 230 mil seguidores e não possuía formação para poder realizar o procedimento.
