Um escritor que processou a TV Globo e Walcyr Carrasco por plágio, e exigia R$ 500 mil de indenização, acaba de perder a ação. A Justiça do Rio de Janeiro negou um recurso a Arlindo José de Freitas Ribeiro, que acusava a emissora e o autor de copiarem seu livro, Orient Express – Sonhar Não é Proibido, para a sinopse da novela A Dona do Pedaço.
De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o livro fala sobre um casal que se separa e se reencontra anos depois. O magistrado responsável pela sentença não conseguiu encontrar elementos suficientes que comprovariam um plágio.
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“Ao comparar integralmente as obras verifica-se que as essências criativas não possuem nenhuma identidade, apesar de o tema principal estar presente nas duas”, afirmou o perito responsável por analisar as obras.
O profissional ainda citou algumas obras que possuem a repetição dessa história, como os livros O Amor nos Tempos do Cólera, de Gabriel García Márquez, Persuasão, de Jane Austen, Travessuras da Menina Má, de Mario Vargas Llosa, e Desesperadamente Giulia, de Sveva Casati Modignani.
Outro caso envolvendo Walcyr Carrasco
Walcyr Carrasco já havia sido processado em outro caso de suposto plágio. Em 2020, a autora Celia Moreia Mendes da Silva pediu uma indenização na casa dos R$ 500 mil, alegando que O Outro Lado do Paraíso se baseia em uma obra sua intitulada Caminhos de Marias.
De acordo com o NaTelinha, a escritora pediu uma liminar para impedir a venda de O Outro Lado do Paraíso ao mercado internacional, além de derrubar sua disponibilização no Globoplay, mas a juíza Thania Pereira Teixeira de Carvalho Candim negou o pedido e afirmou que não havia necessidade.