Tino Marcos relembrou uma tática usada pela Globo para cobrir os jogos da Copa do Mundo de 1994 diretamente dos gramados. O repórter, que está fora da emissora desde 2021, contou que a empresa tinha um truque para conseguir colocar os profissionais no campo, algo que era proibido na época. O jornalista relembrou no Instagram, nesta sexta-feira (28), um registro ao lado do cinegrafista do canal responsável por levar imagens ao público.
Na foto compartilhada, o repórter aparece ao lado do cinegrafista Daniel Andrade, que trabalhou na Globo entre 1973 e 2019. Tino Marcos aparece ‘apertando’ um botão no equipamento do colega, mas estava apenas compenetrado no jogo que acontecia à sua frente, entre Brasil e Suécia na fase de grupos do Mundial. “Ah, aquele 28 de junho de 1994! O repórter em sua segunda Copa do Mundo, disfarçado de auxiliar de câmera (repórteres não eram permitidos), ao lado do craque das lentes Daniel Andrade”, escreveu.
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“Brasil 1 x 1 Suécia, pela fase de grupos, em Detroit. Depois o Brasil venceria a mesma Suécia na semifinal, a caminho do tetra. 30 anos hoje!”, lembrou. O jornalista ainda creditou a imagem do baú ao amigo finlandês Juha Tamminen, que também trabalhava na cobertura esportiva. O registro chamou atenção de outro nome importante do evento. Galvão Bueno comentou na publicação com uma troca que costumava fazer com o amigo. “Galvão! Fala, Tino! Sentiu! Nós sentimos todas as emoções dessa Copa!”, comentou.
Por que Tino Marcos deixou a Globo?
Tino Marcos trabalhou na Globo por 35 anos e foi responsável por inúmeras coberturas esportivas históricas pela emissora. Nas redes sociais, o profissional afirmou que havia completado seu ciclo profissional na líder de audiência, por isso decidiu encerrar seu contrato. Ele explicou que a pandemia acabou pesando na decisão. O jornalista passou a dar mais atenção para a família, principalmente depois de perder os pais, e outros acontecimentos regiam sua vida no momento, como o fato da filha ter se formado na faculdade e a mulher ter se aposentado.
