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PRISCILLA, A RAINHA DO DESERTO

Reynaldo Gianecchini se revolta com críticas por viver drag em peça: “Destilam raiva”

Foto de Reynaldo Gianecchini de maquiagem
Reynaldo Gianecchini rebateu críticas de haters (Foto: Reprodução/Instagram)

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Reynaldo Gianecchini opinou sobre as críticas que vem recebendo por viver a personagem Tick/Mitzi no espetáculo Priscilla, a Rainha do Deserto. O ator avaliou que tem recebido muitos ataques de teor lgbtfóbicos desde que assumiu o papel, e avaliou que não foi tão rechaçado quando interpretou um verdadeiro psicopata na série Bom Dia, Verônica (2020-2024), da Netflix. “Um cara terrível, quase um psicopata”, descreveu o veterano sobre seu personagem na produção do streaming. “E a série foi muito bem recebida porque levantou discussões importantes. Recebi muitos comentários positivos sobre o meu trabalho”, continuou, através de uma publicação nas redes sociais.

“Agora estou fazendo uma drag queen no teatro. E sim, muita gente adora, vai ver a peça e fica maravilhado. Mas estou recebendo um monte de comentários negativos de pessoas que misturam o personagem com minha vida pessoal e destilam toda a sua raiva, seus preconceitos, falam coisas inacreditáveis”, desabafou, deixando claro que acredita que os ataques têm uma origem homofóbica.

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“Queria falar assim para essas pessoas: um psicopata vocês não gritaram, não acharam ruim e não confundiram com a minha vida pessoal, mas uma drag queen sim. Muita gente não quer me ver nesse papel, querem me cancelar. Curioso né? Um psicopata é legal, uma drag queen não é. Você vê porque a gente tem que fazer esses personagens? Por que temos muito para falar ainda”, continuou.

Reynaldo Gianecchini ganhou o apoio de colegas de profissão como Claudia Raia, Luís Miranda, Marisa Orth, Luiz Fernando Guimarães e Marcos Palmeira. Em outro momento, ele enalteceu o trabalho das drag queens. “Para quem confunde meus personagens com minha vida pessoal eu digo: sou ator. Não ganho a vida fazendo drag queen. Mas se essa fosse a minha escolha, ficaria muito feliz. São artistas que admiro. O que não admiro e jamais queria ser é um cara preconceituoso, que dissemina ódio, raiva, que não é empático, que não vive a vida de verdade e segue que nem gado”, concluiu.

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