Prestes a iniciar a cobertura das Olimpíadas de Paris, a Globo pretende focar no futebol feminino. A emissora possui exclusividade na transmissão dos Jogos Olímpicos na TV aberta e paga. Pela primeira vez, o canal enfrentará a cobertura de influenciadores na capital francesa.
“Acho que a gente influencia mais do que ninguém. Na verdade, quando a gente vai olhar muitas das coisas que estão sendo comentadas, eu diria que uma grande parte delas vem de conteúdos que a Globo tem”, contou Joana Thimoteo, diretora de eventos esportivos da Globo em conversa com a Folha de S.Paulo. “Quando a gente fala sobre as ofertas, a gente está falando que elas se complementam. Hoje um desafio para a Globo é: como ser relevante para que o consumidor que está cheio de interferências queira estar com a gente sempre?”, pontuou a executiva.
Joana Thimoteo comentou a ausência da Seleção masculina na competição.”Para a sociedade brasileira, não é bom o futebol masculino não estar. As Olimpíadas são um encontro de nações. É um momento de celebração. Eu acho ruim a seleção brasileira masculina não estar. Como produto, para a Globo, não é bom não estar. A gente preferia ter a seleção brasileira, sem nenhuma dúvida. Além da questão da audiência, não ter o futebol masculino tem outra questão objetiva: menos duas horas de um bom produto para você transmitir. Isso não é o modelo que a gente gostaria”, relatou.
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Embora a ausência do futebol masculino seja notada, a Globo aposta fortemente no futebol feminino e no vôlei. “A gente gostaria de ter o futebol masculino e feminino. Não tendo masculino, a gente vai com toda a força para o feminino, que é algo que a gente já tem investido. E o vôlei também é uma boa aposta nossa”, relatou.