Datena oficializou sua afiliação ao PSDB e se tornou pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. O jornalista revelou que chegou a oferecer uma redução salarial de 70% à Band para aliviar os problemas financeiros da emissora e também para garantir que a empresa não achasse que sua candidatura fosse uma forma de pressionar o canal a aumentar seu salário.
“A Band me procurou, porque todas as emissoras estão em crise terrível. Falaram que queriam, pela 15ª vez, reduzir em R$ 100, R$ 150 mil o meu salário. Pedi para reduzir em 70%, assim não tem sacanagem de perguntarem se estou usando a política para renovar contrato”, declarou o comunicador em entrevista à Folha de S.Paulo.
+ Banidas do BBB há 4 anos, plateias viram item imprescindível do Estrela da Casa
+ Luana Piovani desabafa sobre dedo podre para homens: “Absolutamente indignos”
Datena contou que já chegou a receber mais de R$ 1 milhão da emissora por mês e agora pretende viver com menos dinheiro. “Agora em dezembro encerrarei [o vínculo]. É uma questão pragmática, não têm dinheiro para pagar e eu não preciso de tanta grana para viver”, garantiu.
Se conseguir se eleger a prefeito em São Paulo, o apresentador terá um salário de R$ 35 mil, muito menos do que recebe na carreira na televisão. Na entrevista, o veterano chegou a relembrar o momento tenso quando decidiu romper seu contrato com a Record, em 2011, quando desembolsou R$ 60 milhões para retornar à Band. Apesar do desfalque, o âncora do Brasil Urgente afirmou que tem uma vida muito boa com a mulher, Matilde.
“Não é dinheiro público que vai me sustentar. Longe de ser rico. Perto de outros apresentadores, eu sou de classe média. Se eu não for eleito, tenho acordo com a Band para trabalhar mais dois anos com redução de 70% de salário. Foi a Band quem quis, por mim meu contrato encerrava e eu parava ou iria para outra emissora, quem sabe ganhando esses milhões que duvido que a TV vá pagar”, refletiu.
