A Band detém os direitos de transmissão da Fórmula 1 desde 2021 e apostou em uma equipe conhecida dos telespectadores, com nomes como Sérgio Maurício, Reginaldo Leme, Felipe Giaffone, Max Wilson e Mariana Becker, todos veteranos da Globo. No entanto, mudanças podem estar a caminho.
Segundo o jornalista Flávio Ricco, a Band está discutindo ajustes na equipe de transmissão da Fórmula 1. A percepção interna é de que os profissionais atuais estão acomodados, com ocorrências frequentes de frases impróprias e informações incorretas. Uma das ideias é passar a utilizar narradores e comentaristas do BandSports na F1 em um esquema de “rodízio”.
O canal enxerga uma mudança com profissionais como Pedro Martelli, Ivan Bruno, Thiago Mendonça e Ricardo Molina, que atualmente cobrem Fórmula 2 e Fórmula 3, podem ganhar espaço nas transmissões em TV aberta. O contrato da Band com a Liberty Media, que detém os direitos comerciais da Fórmula 1, é válido até o final de 2025. A emissora já havia transmitido o campeonato mundial entre 1978 e 1980, antes de a Globo reassumir os direitos em 1981 e manter as transmissões até 2019.
Sucessão de gafes
Um erro considerado leve foi o de Sergio Mauricio, narrador da Band, que ao se despedir do público, citou o nome da Globo, emissora na qual ele trabalhou por 29 anos e saiu em 2021. A gafe mais recente, no entanto, foi mais complicada para o canal já que durante o treino classificatório para o Grande Prêmio da Hungria, Reginaldo Leme fez um comentário sobre Ralf Schumacher, irmão mais novo do piloto Michael Schumacher, que repercutiu mal.
O comentarista da Band chegou a ser chamado de homofóbico nas redes sociais após uma fala ao vivo. “Falando em Mick [Michael] Schumacher, a bomba da semana foi do tio [irmão] dele né, o Ralf, revelando que ele é um gay”, disse o ex-contratado da Globo.