O vendedor de carros e motorista de aplicativo Rafael Queiroz responderá por falsa comunicação de crime depois de mentir em entrevistas da TV Globo e Record. O homem se apresentou em uma delegacia na última segunda-feira (29) parra assumir que mentiu em seus depoimentos às emissoras. Ele recebeu um vídeo que mostra um criminoso sendo carregado pelo braço enquanto pratica um assalto malsucedido, e decidiu dizer que era o motorista alvo do crime, sendo que na verdade não era.
De acordo com o jornal O Globo, o advogado do vendedor, Gustavo Amaral, disse à Polícia Civil que o cliente começou uma brincadeira, mas não soube a hora de parar. “Rafael recebeu o vídeo e o enviou para os amigos como uma brincadeira. Ele não fazia ideia de que isso tomaria essas proporções. Ele mandou para os amigos que brincaram ao dizer que ele era o rapaz do vídeo. Rafael achou engraçado e resolveu postar o vídeo no perfil do Instagram dizendo que ele era o cara da imagem”, iniciou.
+ Em crise histórica de audiência, Fantástico convoca Eliana para tentar subir ibope
+ Jovem Pan News lança novo programa para incomodar Aline Midlej na GloboNews
“Ele não soube a hora de parar e quando viu que estava ficando sério resolveu se apresentar na delegacia para esclarecer tudo. Rafael admitiu para a polícia que não era o motorista. Ele não sabe se o vídeo é verdadeiro ou falso. Apenas brincou com a situação. A polícia está investigando se o vídeo é real ou não, mas isso é com eles. Rafael já admitiu que tudo não passava de uma brincadeira. Agora é aguardar as investigações”, concluiu.
Na entrevista à TV Globo e à Record, o motorista contou praticamente a mesma história. “Ele já estava quase com a mão no telefone, eu consegui agarrar o braço dele e subir o vidro. Nisso que subi o vidro, eu acelerei o carro. [Tive] medo do que fosse acontecer, de alguém tentar machucar a minha filha, né? Minha família, minha mulher, minha mãe…”, afirmou ao Domingo Espetacular.
Falsa testemunha
No Bom Dia Rio, Rafael apresentou Djalma Pires dos Santos como um amigo, mas na revista eletrônica da Record ele se tornou um primo. “Na hora, a minha reação foi pegar o telefone, jogar a câmera para o lado e começar a filmar. Na hora, foi até engraçado, a gente começou a rir, mas depois que ele foi parar o carro, a gente foi ficando preocupado. ‘Caramba, será que ele está com a faca ali?’ Mas graças a Deus, ele não estava com nada”, disse a pessoa que afirmou ser o familiar.
