Datena (PSDB) teve dados pessoais hackeados e vazados em um grupo de estelionatários no Telegram. O candidato à Prefeitura de São Paulo teve uma foto de sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação) compartilhada entre pessoas que costumam utilizar informações para ações criminosas. De acordo com a coluna de Raquel Landim, no UOL, o jornalista acredita que foi vítima de crime eleitoral.
“Me sinto ofendido nos meus direitos constitucionais e de privacidade. Como candidato à prefeitura, acredito que possa ter envolvimento de possível crime eleitoral para desestabilizar minha campanha. É contra essa gente criminosa, canalha e pulha, que nós lutaremos para ver o governo de São Paulo livre da bandalheira”, afirmou o político.
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A situação de Datena é investigada pelo delegado Fabio Caipira, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil do Estado de São Paulo. A investigação tenta descobrir quem foi o responsável por cometer o crime. Como o Telegram não tem escritório no Brasil, as autoridades pedem que os dados do ex-âncora da Band sejam retirados da plataforma.
Situação política
No dia 27 de julho, Datena discutiu com dissidentes do PSDB depois de ser indicado como candidato do partido à Prefeitura de São Paulo. Um grupo contrário à sua candidatura, liderado pelo ex-presidente do diretório municipal do PSDB, Fernando Alfredo, protestava no prédio da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde ocorreu o evento. Chamado de “arregão”, o veterano perdeu a paciência e brigou com os manifestantes, disparando ofensas como “canalhas e vagabundos”.
Em outra ocasião, o jornalista da Band, que anunciou a intenção de se candidatar nas últimas quatro eleições, declarou que não vê problema em desistir mais uma vez de sua candidatura. “Se o Biden pode desistir a qualquer momento, por que eu não posso? Desde o começo, eu falei: ‘Se me sacanearem, eu desisto mesmo’”, disparou, fazendo referência ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.