PERÍODO DIFÍCIL

Depois de passar 145 dias internado, Luciano Szafir diz que doença foi “presente”

Foto de Luciano Szafir com bolsa de estomia em desfile
Luciano Szafir ficou entre a vida e a morte (Foto: Francisco Cepeda/AgNews)

Luciano Szafir fez um balanço do período em que ficou 145 dias internado entre a vida e a morte com covid. O pai de Sasha Meneghel ressignificou o período difícil que enfrentou durante a hospitalização e até avaliou a doença como um dos melhores presentes de sua vida, devido à grande transformação interna que experimentou em meio à sua recuperação.

“Fiquei 145 dias internado. Fisicamente foi bem complicado, fiz três colocações de próteses, tiveram que raspar o meu osso, tive uma infecção hospitalar. Fiquei praticamente dois meses à base de opioides, senti dor de chorar e não conseguia levantar. Teve um dia que tomei a cartela toda de medicamento, sendo que o ideal era apenas dois. Tomei tudo de uma vez porque não aliviava a dor e nem me fazia relaxar (…). No dia seguinte, simplesmente não acordava, estava sem conseguir me mexer. Eu podia ter tido uma overdose”, contou ao jornal O Globo.

+ Na Globo, Eliana minimiza qualquer desentendimento com Patricia Abravanel
+ Em guerra pela audiência com o SBT, MasterChef terá edição de confeitaria

Luciano Szafir entregou que ficou bastante abalado psicologicamente e com bastante medo de morrer. “Tenho consulta com uma psicóloga pelo menos uma vez por semana. De vez em quando, perco um pouco o rumo. Sinto dor, aí já bate o pânico ou insegurança (…). Como estive perto da morte, qualquer coisa que possa vir a ser um problema ou perigo, causa desespero”, explicou.

O ator afirmou que o uso de cannabis melhorou sua qualidade de vida. “Estava usando dois remédios de tarja preta e cortei, mantenho um do lado da cama para o sono, quando estou com muita dificuldade apelo para ele (…). Pensei que poderia me deixar doidão, mas não é nada disso. Para dormir, você sente um relaxamento, fica leve. A tarja preta você acorda um pouco lesado no dia seguinte, mas com o canabidiol, você não sente nada. É como se tivesse tomado um chá de camomila, só que mais forte”, contou.

Por fim, Luciano Szafir avaliou a covid como um presente. “A doença foi um dos meus melhores presentes da vida. Sentia muita dor, tive pânico, quase morri por três vezes, muita gente ao meu lado sofreu, mas passaria tudo de novo para ter aprendido o que aprendi. Reaprendi a viver, é o que falta em todo mundo. Antes perdia tempo nas redes sociais que poderia estar com os meus filhos, brincando, lendo, jogando, vendo série”, concluiu.

Leia mais