César Tralli foi entrevistado pelo programa Conversa com Bial e falou sobre sua carreira jornalística. O apresentador destacou que teve uma origem humilde e entende o que o público brasileiro passa com as dificuldades da rotina. “Eu sei o que é a vida do povo, que levanta na madruga e pega seis busões e tem que atravessar a cidade”, sinalizou.
“Eu falo que tenho essa raiz interiorana muito forte dentro de mim e tenho essa força e essa garra que vem exatamente da minha mãe. Uma mulher que de fato colheu cana, algodão, vendeu amendoim em porta de estádio e entendeu que tinha que sair daquele mundo para buscar uma oportunidade nova. […] Eu sei o que é a vida do povo, que levanta na madruga e pega seis busões e tem que atravessar a cidade”, refletiu.
O jornalista do Jornal Hoje destacou as lições de vida aprendidas com sua irmã mais nova, Gabriella, que tinha Síndrome de Noonan e morreu em 2018. “Tive uma irmã especial, que foi o maior ensinamento da minha vida. Essa irmã viveu até os 40 anos, infelizmente morreu em 2018. Gabriella, a Gabi. Ela nasceu com uma síndrome rara, o diagnóstico foi muito difícil de ser feito e os médicos levaram anos para descobrir o que ela tinha, Síndrome de Noonan”, detalhou.
César Tralli relatou que a irmã trouxe ensinamentos para ele. “Ela sempre foi uma eterna criança e foi o maior ensinamento da minha vida pela pureza. Especialmente nesta questão de você humanizar e ter empatia pelas pessoas. São as experiências de vida que vão moldando a gente”, disse. O apresentador da Globo contou que a perda de Gabriella foi extremamente dolorosa, pois ele cuidava dela enquanto seus pais trabalhavam. “Ela tinha muita convulsão e eu vivi momentos dramáticos ao mesmo tempo tendo um amor incondicional que fez ser quem eu sou”, revelou.
