EM OUTUBRO

Campeão de audiência, Chaves ganha previsão para voltar a ser exibido no SBT

Imagem com o elenco da série Chaves
SBT busca os direitos de exibição da série Chaves (foto: Reprodução/Televisa)

As séries Chaves e Chapolin, que deixaram de ser exibidas em todo o mundo em agosto de 2020, já tem data prevista para voltar ao ar no SBT. De acordo com o site NaTelinha, as produções, que estavam impedidas de serem transmitidas por conta de problemas relacionados a direitos autorais, deverão voltar a ser exibidas pela emissora fundada por Silvio Santos (1930-2024) a partir de outubro. O TV Pop apurou que o novo vínculo já está praticamente certo, restando apenas a assinatura de contrato para formalizar o retorno das produções.

Segundo o NaTelinha, os detentores de contratos interrompidos na época em que os seriados criados por Roberto Gómez Bolaños (1929-2014) saíram do ar terão prioridade nas negociações desta retomada — casos do Prime Video e o Multishow, canal por assinatura de propriedade da Globo. A plataforma de streaming da Amazon, no entanto, teria perdido os direitos das produções para o Globoplay, que planejaria usar as produções para alavancar seus números de assinaturas — as séries não fariam parte do pacote regular do serviço.

O SBT, vale destacar, começou a se movimentar nos bastidores para garantir os direitos de transmissão da série assim que soube da noticia que o seriado Chaves voltaria a ser exibido novamente na rede UniMás, voltada para o público latino nos Estados Unidos. A informação é do site F5, da Folha de S.Paulo. Com a volta para a televisão, os episódios das séries também estarão disponíveis no streaming ViX em quase toda a América Latina. No Brasil, no entanto, a plataforma encerrou suas operações no primeiro semestre.

Chaves e Chapolin deixaram de ir ao ar no Brasil em 2020, quando o Grupo Chespirito, liderado por Roberto Goméz Fernandes, filho do criador dos programas, não fechou mais acordo com a Televisa, que é dona das fitas dos dois programas. O herdeiro, que é responsável pelos direitos das obras, exigiu um aumento no valor do contrato para liberar a distribuição dos conteúdos para outros países, mas não chegou a um consenso imediato com a emissora mexicana.

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