Durante a sabatina promovida pelos jornais O GLOBO, Valor e pela rádio CBN, José Luiz Datena (PSDB) abordou a polêmica cadeirada em Pablo Marçal (PRTB) no debate da TV Cultura no último domingo (15). O apresentador classificou o episódio da cadeirada como “deplorável”, mas afirmou que não viu outra forma de interromper as provocações durante o debate.
“É claro que aquele episódio foi triste. Eu fiquei muito machucado, mas desde criancinha meu pai me ensinou que eu deveria defender a minha honra e da minha família. Meu jeito foi realmente deplorável, não gostei do que fiz, mas não vi outra forma de parar com aqueles ataques mentirosos e, infelizmente, tomei aquela decisão, que não foi correta”, declarou.
No debate, Datena agrediu Pablo Marçal com uma cadeira depois de ser chamado de “arregão”. O comunicador justificou o ato como “legítima defesa da honra” devido a provocações sobre um processo de assédio sexual arquivado. O Ministério Público Eleitoral investiga o caso.
O apresentador disse que não acredita que a oscilação positiva que teve na pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (18) tenha relação com a cadeirada que deu no adversário. “O fato de eu ter crescido dois pontos, evidentemente que não foi por causa dessa exposição. Claro que não. Deve ter sido pelo meu desempenho que tem melhorado para tentar passar as propostas da equipe de trabalho que nos auxilia e faz essa campanha ser um pouco mais leve, porque eu ainda não sei falar o politiquês”, sinalizou.