LEANDRO LEHART

Ex-vocalista do Art Popular promete que vai comprovar inocência em caso de estupro

Foto de Leandro Lehart, do Art Popular
Leandro Lehart, do Art Popular, tenta provar inocência em condenação de estupro (Foto: Reprodução/Record)

Ex-vocalista do Art Popular, Leandro Lehart afirmou na última quinta-feira (26) que vai comprovar sua inocência sobre as acusações de estupro e cárcere privado feitas por Rita de Cássia Corrêa. No Instagram, o músico alegou que a mulher tem apresentado diferentes versões sobre o crime e expôs algumas informações desencontradas dadas por ela na Justiça. O compositor foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a quase dez anos de prisão, mas deve seguir em liberdade até o fim do processo.

“Conforme prometido, estou aqui para poder esclarecer alguns fatos e o processo que venho sofrendo há mais ou menos uns dois anos. Estou aqui para abrir o meu coração, falar o que sinto e dar uma satisfação pública para os meus fãs e as pessoas em geral. Que a gente possa discutir aqui a partir de agora dentro dos limites do segredo de Justiça, que tenho que respeitar”, declarou ele.

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Leandro Lehart afirmou que as declarações de Rita possuem informações vagas e desencontradas. “Não existe data. Pode ter acontecido no começo, meio ou final de outubro. Na última decisão, falam até que pode ter acontecido em novembro. Como que se constrói uma defesa sem uma data específica? Tenho agenda de shows, estúdio, minha família, eventos, dias que faço coisas diferentes… Se eu tivesse uma data, poderia trazer testemunhas e construir as minhas defesas de maneira honesta e justa”, apontou.

“Um segundo ponto, muito importante: o Ministério Público oferece a denúncia antes de o inquérito policial ter acabado. Isso prova que a polícia não estava convencida de que os fatos estavam apurados e me tirou chances de produzir provas da minha inocência”, disparou.

O ex-vocalista do Art Popular contou que ele e a vítima continuaram conversando através de um aplicativo de mensagens mesmo depois do suposto crime ter acontecido. “Um exemplo: a ONG que atua no caso queria saber as chamadas de Uber do meu celular no mês de outubro. Como o inquérito acabou precipitadamente, eu que tive que produzir as provas. Sabe o que os aplicativos mostraram? Que ela [suposta vítima] voltou duas vezes aqui. Alguém volta à cena de um crime tão horroroso duas vezes depois? Mais do que voltar, continua a conversar comigo no WhatsApp e me pediu ajuda financeira. Curiosamente, isso acaba virando na minha condenação um dinheiro para comprar o silêncio dela”, alegou.

“Quando falei que não ia mais ajudar porque a gente estava no meio de uma pandemia, ela fez um boletim de ocorrência. É óbvio que a palavra da vítima em crimes sexuais tem que ser levada a sério. A palavra da vítima tem muito peso, mas precisa estar coerente com as outras provas. No meu caso, não posso dar detalhes, mas tiveram quatro versões diferentes do que teria acontecido no tal dia. Como posso me defender de quatro versões diferentes?”, continuou.

“Ela diz que, no meio de um sexo consentido, eu a levei no banheiro e fiz fantasias bizarras, que nem vou dizer aqui… Venho aqui expor a minha verdade, o máximo que posso. Sou inocente e vou lutar até o fim dos meus dias pela minha inocência”, finalizou o músico.

Relato da suposta vítima

A declaração do ex-vocalista do Art Popular acontece poucos dias depois de um relato de Rita de Cássia ao Fantástico, no último domingo (18). Ela explicou como o crime teria acontecido. “Eu troquei uma mensagem elogiando o trabalho dele, que acabou me respondendo. Ele viu que eu tocava piano e me convidou para ir na residência dele para que pudesse conhecer o estúdio”, contou ela.

“Eu gritava para ele me deixar sair, e ele dizia que só deixaria depois que eu me acalmasse. Eu já não me debatia quando ele abriu a porta. Nós conversamos, e ele disse que eu poderia fazer com ela da mesma forma, que eu estava exagerando, que era só da primeira vez que eu ia ficar assim assustada”, acrescentou.

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