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TRAMA DE SUCESSO

Walcyr Carrasco não acreditava que Alma Gêmea poderia se tornar uma novela

O novelista não acreditava no potencial da história para a Globo

Foto de Walcyr Carrasco
Criada por Walcyr Carrasco, a novela Alma Gêmea foi aprovada por um e-mail (foto: Reprodução/Internet)

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A novela Alma Gêmea (2005) é considerada uma das grandes tramas da dramaturgia da Globo. Criada por Walcyr Carrasco, a produção não foi considerada uma novela para o autor de sucessos. Um e-mail enviado pelo novelista para Mário Lúcio Vaz (1933-2019) fez com a história ganhasse força.

Em entrevista ao livro Autores: Histórias da Teledramaturgia, lançado pelo projeto Memória Globo em 2008, Walcyr Carrasco contou que Mário Lúcio Vaz deu o aval para a produção com base no e-mail. “Eu tinha dado uma ideia para uma novela que não havia entusiasmado muito o Mário Lúcio Vaz. Ele me pediu uma ideia diferente, porque a história que eu havia sugerido era muito comum”, contou.

O autor de Alma Gêmea conversou com Ary Nogueira, que era diretor de produção de novelas da Globo. O executivo sugeriu que ele enviasse um e-mail para Mário Lúcio. “Mandei uma mensagem de seis linhas. Mário Lúcio respondeu: ‘Essa é a novela, está aprovada’. Alma Gêmea foi aprovada por e-mail”, contou.

A novela de Walcyr Carrasco conta a história de Rafael, um botânico, e Luna, uma bailarina, que se encontram e se apaixonam. Casam-se e têm um filho, mas a sua felicidade é invejada por Cristina, prima de Luna e governanta da casa, que se sente inferiorizada por não ser rica e feliz como a prima. No dia em que Luna se apresenta pela primeira vez como bailarina principal no Teatro Municipal de São Paulo, ocorre uma tragédia na vida do casal, mas foi planejada por Cristina.

Em Alma Gêmea, o casal é surpreendido por assaltantes que roubam as joias de Luna. Rafael reage ao assalto e um dos ladrões, que é conhecido de Cristina, atira nele. Luna protege Rafael, colocando seu corpo na frente do marido, acaba sendo atingida por um tiro e morre.

Enquanto Rafael se desespera com a perda de Luna, em um lugar bem distante dali, nasce a menina Serena, filha de uma índia com um garimpeiro. Ela cresce em uma aldeia indígena e tem visões, explicadas pelo pajé como sendo “sonhos que ela um dia irá concretizar”. A jovem algumas vezes vê flores refletidas nas águas de um lago e faz desenhos de grandes casas que não existem na aldeia.

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