O testamento de Cid Moreira (1927-2024), que deserdou seus filhos, gerou uma série de repercussões legais. O jornalista excluiu os filhos do testamento, o que provocou uma batalha judicial em torno de sua herança. O ex-apresentador do Jornal Nacional falou publicamente como tinha problemas com Rodrigo e Roger Moreira.
Sua mulher, Fátima Sampaio, esteve ao lado de Cid durante seus últimos anos, e o casal enfrentou acusações de que Fátima teria influenciado o comunicador a deserdar os filhos. Pouco tempo depois da morte do jornalista, os dois filhos do comunicador pediram a abertura do inventário do pai.
Os filhos de Cid Moreira alegaram que o pai estava sob influência de Fátima e contestaram judicialmente o testamento, mencionando que ele não estaria em plena capacidade mental ao tomar essa decisão. Antes da morte do apresentador, eles já haviam movido ações judiciais contra a madrasta, alegando alienação parental e buscando alguma forma de reparação.
Em meio à disputa judicial, os filhos solicitaram gratuidade judicial e sinalizaram que possuem dificuldades financeiras para arcar com os custos do processo. Eles afirmaram que a decisão de deserdá-los os deixou sem suporte financeiro, agravando sua situação econômica. O advogado dos dois estima uma fortuna total de R$ 60 milhões. “Um patrimônio de R$ 40 milhões em imóveis e R$ 20 milhões em contratos envolvendo direitos autorais”, segundo O Globo.
“Cid Moreira manifestou em testamento público, motivadamente, a vontade de deserdar os dois filhos, com base na indignidade prevista no Código Civil brasileiro, excluindo-os da sucessão. Todo ano ele refazia o testamento acompanhado de diversos laudos médicos comprovando sua capacidade civil”, declarou o representante judicial de Fátima Sampaio.