Menos de um mês do anúncio do fim do compartilhamento de senha nos Estados Unidos, Canadá, Costa Rica, Guatemala, Europa e Ásia, o Disney+ cumpriu a promessa no Brasil. De acordo com o suporte técnico da empresa, usuários que não compartilham a mesma residência receberão notificações pelo aplicativo. Porém, ainda poderão acessar suas contas.
“A partir do dia 12 de novembro, os usuários que não estiverem na mesma residência, irão receber uma notificação através do aplicativo, porém ainda terão a possibilidade de acessar. Quanto a uma data específica, nós ainda não temos”, afirma a empresa. Alguns assinantes já estão sendo informados sobre as mudanças por meio de e-mails oficiais. Entretanto, a Disney não esclareceu como o bloqueio afetará diferentes planos de assinatura, nem detalhou o método exato de restrição que será utilizado.
Fora do país, o Disney+ cobra 6,99 dólares por perfil adicional, denominado Membro Extra. Esse valor é aplicado tanto no plano Básico quanto no Premium do Disney+. Se o cliente quiser acessar seu perfil fora de casa, poderá utilizar um código de acesso rápido. Além disso, aqueles que usam a conta de outra pessoa e desejam ter sua própria assinatura poderão transferir os dados do perfil para um novo login.
Em entrevista para a CNBC no começo de abril, o CEO da companhia, Bob Iger, já havia relatado que as regras entrariam em vigor no mês de outubro. A estratégia visa conter as perdas da empresa no streaming, que chegam a 4 bilhões de dólares na época do anúncio. No último balanço divulgado pela Disney em agosto, no entanto, a receita do Disney+ apresentou uma melhora significativa, com lucro operacional de US$ 47 milhões, após a fusão com o Star+ e ESPN.